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23/03/2007 - 01h34

Japão critica postura de Pyongyang em diálogo sobre desnuclearização

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da Folha Online
da Efe

O ministro de Relações Exteriores do Japão, Taro Aso, afirmou nesta sexta-feira que a postura da Coréia do Norte nos diálogos sobre sua desnuclearização "não é construtiva", segundo a agência de notícias "Kyodo". Participam dos diálogos a Coréia do Sul, Estados Unidos, China e Rússia, além de Japão e Coréia do Norte.

Para Arso, a Coréia do Norte "parece insistir demais" no descongelamento dos US$ 25 milhões que estão depositados em uma conta do banco Delta Asia, com sede em Macau, desde que os EUA acusaram a instituição de lavar dinheiro, há dois anos.

Na segunda-feira (19), os EUA anunciaram a liberação do montante, mas a operação ainda não foi confirmada. O problema é que o banco que receberia a quantia --o Banco da China-- se recusa a efetuar a transferência, por medo de sofrer sanções dos EUA.

Devido à demora na transferência, o diálogo sobre a implementação do acordo de desarmamento nuclear da Coréia do Norte firmado do último dia 13 de fevereiro está parado desde terça-feira (20). O pacto prevê vantagens econômicas como o envio de 50 toneladas de combustível a Pyongyang, se o governo norte-coreano abandonar ambições nucleares.

Crise

A crise nuclear norte-coreana começou em 2002, quando Washington acusou Pyongyang de possuir um programa secreto de enriquecimento de urânio.

Em represália, o governo norte-coreano expulsou os inspetores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU) e, em 2003, retirou-se do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Em outubro de 2006, o país realizou seu primeiro teste com armas nucleares.

Em 13 de fevereiro, foi firmado o acordo para o desarmamento nuclear de Pyongyang.

Negociadores dizem que ainda há esperança de cumprir a primeira parte do acordo de fevereiro e fechar o reator nuclear norte-coreano de Yongbyon até o mês que vem. "A Coréia do Norte disse que o acordo de 13 de fevereiro deve ser implementado depois que a questão do BDA for resolvida, mesmo que seja antes da próxima rodada de negociações", disse o enviado sul-coreano, Chun Yung-woo.

Ele também disse que o problema do banco será solucionada logo. "É uma questão de dias", disse. "Acho que ninguém vê isso como um assunto para semanas."

Especial
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