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23/03/2007
-
13h32
da Folha Online
Um avião levando 11 pessoas pegou fogo e caiu no norte da capital da Somália, Mogadício, nesta sexta-feira, no terceiro dia de confrontos entre rebeldes islâmicos e tropas do governo e etíopes.
A rádio local Shabelle disse que a aeronave, um Ilyushin russo, usada na área para transportar carga e tropas, foi atingida por um míssil quando decolava de Mogadício. Não há confirmação oficial de que tenha havido um ataque.
Uma pessoa que estava do lado de fora do aeroporto disse que a polícia estava prendendo pessoas ao redor do aeroporto, buscando suspeitos.
"Vi o avião em chamas (...) Uma das asas explodiu no ar (...) Quando caiu no solo, houve outra explosão", disse Hassan Mahamud Jama, morador da região.
Colunas de fumaça se erguiam da área de floresta nos arredores do norte de Mogadício, onde o avião caiu.
Uma fonte do governo, que não quis se identificar, disse que a aeronave levava técnicos que trabalhavam em outro avião danificado no aeroporto de Mogadício, que pertencia às forças de paz da União Africana (UA) na Somália.
O porta-voz da UA, Paddy Ankunda, disse que 11 pessoas estavam a bordo, mas não disse o que causou a queda. "É muito cedo para dizer se foi atingido por um míssil ou não", disse.
Confrontos diários
Grupos rebeldes --formados, acredita-se, por insurgentes islâmicos e membros de clãs-- promovem ataques diários ao governo, aos aliados da Etiópia e a um contingente de 1.200 soldados da Uganda enviados à frente da força da UA.
Analistas e moradores temem que os confrontos levem o país de volta a um estado de guerra civil.
Ao menos 16 pessoas morreram e centenas ficaram feridas nesta semana nos piores enfrentamentos desde que o governo somali e tropas etíopes tomaram a capital de rivais islâmicos há três meses.
Os ataques são atribuídos a rebeldes islâmicos e homens de clãs zangados com o governo, que tenta restaurar uma administração central na Somália após 16 anos de desordem.
Há temores de que o número de mortos aumente.
"Os mortos não estão sendo levado aos hospitais e é muito perigoso para nossa equipe ir às ruas, então não é possível saber [o número total de mortos] ainda", disse Pascal Hundt, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, de Nairóbi, capital do Quênia.
A Somália não possui um governo central efetivo desde 1991. A administração atual não conseguiu estabelecer controle sobre o país, e a União Africana enviou uma pequena força de paz para defendê-la.
Com agências internacionais
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Avião com 11 pessoas pega fogo e cai na Somália
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Um avião levando 11 pessoas pegou fogo e caiu no norte da capital da Somália, Mogadício, nesta sexta-feira, no terceiro dia de confrontos entre rebeldes islâmicos e tropas do governo e etíopes.
A rádio local Shabelle disse que a aeronave, um Ilyushin russo, usada na área para transportar carga e tropas, foi atingida por um míssil quando decolava de Mogadício. Não há confirmação oficial de que tenha havido um ataque.
Uma pessoa que estava do lado de fora do aeroporto disse que a polícia estava prendendo pessoas ao redor do aeroporto, buscando suspeitos.
"Vi o avião em chamas (...) Uma das asas explodiu no ar (...) Quando caiu no solo, houve outra explosão", disse Hassan Mahamud Jama, morador da região.
Colunas de fumaça se erguiam da área de floresta nos arredores do norte de Mogadício, onde o avião caiu.
Uma fonte do governo, que não quis se identificar, disse que a aeronave levava técnicos que trabalhavam em outro avião danificado no aeroporto de Mogadício, que pertencia às forças de paz da União Africana (UA) na Somália.
O porta-voz da UA, Paddy Ankunda, disse que 11 pessoas estavam a bordo, mas não disse o que causou a queda. "É muito cedo para dizer se foi atingido por um míssil ou não", disse.
Confrontos diários
Grupos rebeldes --formados, acredita-se, por insurgentes islâmicos e membros de clãs-- promovem ataques diários ao governo, aos aliados da Etiópia e a um contingente de 1.200 soldados da Uganda enviados à frente da força da UA.
Analistas e moradores temem que os confrontos levem o país de volta a um estado de guerra civil.
Ao menos 16 pessoas morreram e centenas ficaram feridas nesta semana nos piores enfrentamentos desde que o governo somali e tropas etíopes tomaram a capital de rivais islâmicos há três meses.
Os ataques são atribuídos a rebeldes islâmicos e homens de clãs zangados com o governo, que tenta restaurar uma administração central na Somália após 16 anos de desordem.
Há temores de que o número de mortos aumente.
"Os mortos não estão sendo levado aos hospitais e é muito perigoso para nossa equipe ir às ruas, então não é possível saber [o número total de mortos] ainda", disse Pascal Hundt, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, de Nairóbi, capital do Quênia.
A Somália não possui um governo central efetivo desde 1991. A administração atual não conseguiu estabelecer controle sobre o país, e a União Africana enviou uma pequena força de paz para defendê-la.
Com agências internacionais
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