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30/03/2007
-
15h37
da Efe, em Moscou
Dados obtidos pela espionagem russa demonstram que o Exército dos EUA concluiu os preparativos para um eventual ataque ao Irã em abril, afirmou hoje uma fonte militar russa.
"Segundo dados da inteligência militar russa, as forças armadas dos EUA posicionadas na área do golfo Pérsico praticamente concluíram seus preparativos para atacar com mísseis e bombas o território do Irã", disse a fonte à agência de notícias RIA Novosti.
A fonte acrescentou que, tecnicamente, o comando militar americano estará pronto para lançar o ataque ao Irã na primeira quinzena de abril, apesar de a decisão ter de ser tomada pela direção política do país, ou seja, a Casa Branca e o presidente George W. Bush.
Oficialmente, o governo americano nega que estejam sendo realizados preparativos para um ataque ao Irã.
De acordo com a espionagem russa, as tropas dos EUA definiram a lista de objetivos e alvos em território iraniano e ensaiaram o plano da eventual operação militar durante algumas manobras, disse a fonte.
Citando fontes da espionagem russa, o site DEBKAfile disse que o eventual ataque ao Irã, que recebeu o nome Operação Bite (Mordida), deve acontecer no dia 6 de abril.
A nota, citada pelo site russo na internet Newsru.com, afirma que o plano prevê que sejam bombardeadas, por 12 horas, as principais instalações nucleares iranianas. Não está prevista uma operação terrestre.
A RIA Novosti afirmou que, segundo os meios de comunicação americanos, a concentração de forças militares dos EUA na região alcançou o nível de março de 2003, quando a coalizão liderada pelo país e pelo Reino Unido invadiu o Iraque.
Já o DEBKAfile disse que, das manobras realizadas no golfo Pérsico, onde atualmente estão 45 navios da Otan, 30 deles dos EUA, participaram 10 mil soldados e vários aviões americanos.
A Rússia, que junto com França e Alemanha tinha se oposto à guerra do Iraque, insistiu nesta sexta-feira, por meio de seu ministro de Exteriores, Serguei Lavrov, na necessidade de uma solução exclusivamente "pacífica" e negociada para a crise nuclear do Irã.
Já o ministro de Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, disse hoje que os EUA "não se atreverão" a atacar o Irã e afirmou que os EUA "não estão em condições de se envolver em uma nova crise", além da do Iraque, segundo a agência de notícias Isna.
Com agências internacionais
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Dados obtidos pela espionagem russa demonstram que o Exército dos EUA concluiu os preparativos para um eventual ataque ao Irã em abril, afirmou hoje uma fonte militar russa.
"Segundo dados da inteligência militar russa, as forças armadas dos EUA posicionadas na área do golfo Pérsico praticamente concluíram seus preparativos para atacar com mísseis e bombas o território do Irã", disse a fonte à agência de notícias RIA Novosti.
A fonte acrescentou que, tecnicamente, o comando militar americano estará pronto para lançar o ataque ao Irã na primeira quinzena de abril, apesar de a decisão ter de ser tomada pela direção política do país, ou seja, a Casa Branca e o presidente George W. Bush.
Oficialmente, o governo americano nega que estejam sendo realizados preparativos para um ataque ao Irã.
De acordo com a espionagem russa, as tropas dos EUA definiram a lista de objetivos e alvos em território iraniano e ensaiaram o plano da eventual operação militar durante algumas manobras, disse a fonte.
Citando fontes da espionagem russa, o site DEBKAfile disse que o eventual ataque ao Irã, que recebeu o nome Operação Bite (Mordida), deve acontecer no dia 6 de abril.
A nota, citada pelo site russo na internet Newsru.com, afirma que o plano prevê que sejam bombardeadas, por 12 horas, as principais instalações nucleares iranianas. Não está prevista uma operação terrestre.
A RIA Novosti afirmou que, segundo os meios de comunicação americanos, a concentração de forças militares dos EUA na região alcançou o nível de março de 2003, quando a coalizão liderada pelo país e pelo Reino Unido invadiu o Iraque.
Já o DEBKAfile disse que, das manobras realizadas no golfo Pérsico, onde atualmente estão 45 navios da Otan, 30 deles dos EUA, participaram 10 mil soldados e vários aviões americanos.
A Rússia, que junto com França e Alemanha tinha se oposto à guerra do Iraque, insistiu nesta sexta-feira, por meio de seu ministro de Exteriores, Serguei Lavrov, na necessidade de uma solução exclusivamente "pacífica" e negociada para a crise nuclear do Irã.
Já o ministro de Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, disse hoje que os EUA "não se atreverão" a atacar o Irã e afirmou que os EUA "não estão em condições de se envolver em uma nova crise", além da do Iraque, segundo a agência de notícias Isna.
Com agências internacionais
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