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06/04/2007
-
10h15
da Folha Online
Militantes dos grupos palestinos Hamas e Fatah, que possuem braços armados e políticos, entraram em confronto nesta sexta-feira na faixa de Gaza e ao menos dois homens, além de uma criança, ficaram feridos, segundo o relato de oficiais de segurança e moradores locais.
A tensão continua alta em Gaza apesar da formação de um governo de união palestino acordado em fevereiro e que começou a funcionar em 17 de março. O governo de união estipula o compartilhamento de funções entre o Hamas e o Fatah.
O premiê palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, afirmou que se gabinete organizará uma reunião especial neste sábado para discutir um novo plano de segurança voltado para coibir, em cem dias, as disputas entre facções e a crescente criminalidade.
Haniyeh não divulgou detalhes do plano, elaborado pelo ministro do Interior, Hani al Qawasmi. O premiê acusou os Estados Unidos de fomentarem as tensões entre as facções ao se recusarem a suspender o bloqueio financeiro aos palestinos, implantando desde que o Hamas (que os EUA consideram um grupo terrorista) subiu ao poder, em março de 2006.
O bloqueio impede que bancos locais, regionais e internacionais transfiram fundos diretamente para o governo. "Os banco se recusaram a lidar conosco e continuam se recusando devido às ações americanas", disse Haniyeh.
Batalha
A luta desta sexta-feira, na cidade de Khan Younis (faixa de Gaza) deixou ao menos um membro do Hamas e um membro do Fatah feridos, segundo moradores e trabalhadores de resgate.
Uma granada de mão que foi lançada durante o confronto feriu levemente uma criança. A casa de um membro do Hamas foi incendiada.
Ambos os lados disseram que a luta começou quando um membro do Hamas pregou um panfleto islâmico perto de uma mesquita leal ao Fatah.
Também hoje, na cidade de Ramallah (Cisjordânia), cerca de 2.000 simpatizantes do Hamas marcharam em apoio aos líderes do grupo islâmico que foram mortos por Israel. A multidão levou bandeiras verdes do Hamas e cantou slogans do grupo.
Ao menos três palestinos foram mortos em lutas entre facções na faixa de Gaza desde que o governo de união foi formado.
O Quarteto para o Oriente Médio (grupo mediador formado pelos EUA, União Européia, ONU e Rússia) exige que o governo palestino reconheça o Estado de Israel, renuncie à violência e aceite acordos de paz anteriores.
O programa do governo de união palestino prevê "respeito" a acordos prévio, mas não pede explicitamente o reconhecimento de Israel e diz que a resistência contra o Estado israelense é um direito legítimo.
Com Reuters
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Militantes dos grupos palestinos Hamas e Fatah, que possuem braços armados e políticos, entraram em confronto nesta sexta-feira na faixa de Gaza e ao menos dois homens, além de uma criança, ficaram feridos, segundo o relato de oficiais de segurança e moradores locais.
A tensão continua alta em Gaza apesar da formação de um governo de união palestino acordado em fevereiro e que começou a funcionar em 17 de março. O governo de união estipula o compartilhamento de funções entre o Hamas e o Fatah.
Oleg Popov/Reuters |
Partidários do Hamas levam bandeiras e fotos de Abdel al Rantissi, líder morto, em passeata |
Haniyeh não divulgou detalhes do plano, elaborado pelo ministro do Interior, Hani al Qawasmi. O premiê acusou os Estados Unidos de fomentarem as tensões entre as facções ao se recusarem a suspender o bloqueio financeiro aos palestinos, implantando desde que o Hamas (que os EUA consideram um grupo terrorista) subiu ao poder, em março de 2006.
O bloqueio impede que bancos locais, regionais e internacionais transfiram fundos diretamente para o governo. "Os banco se recusaram a lidar conosco e continuam se recusando devido às ações americanas", disse Haniyeh.
Batalha
A luta desta sexta-feira, na cidade de Khan Younis (faixa de Gaza) deixou ao menos um membro do Hamas e um membro do Fatah feridos, segundo moradores e trabalhadores de resgate.
5.abr.2007/Reuters |
Ismail Haniyeh (esq.) e Mahmoud Abbas se reúnem em Gaza |
Ambos os lados disseram que a luta começou quando um membro do Hamas pregou um panfleto islâmico perto de uma mesquita leal ao Fatah.
Também hoje, na cidade de Ramallah (Cisjordânia), cerca de 2.000 simpatizantes do Hamas marcharam em apoio aos líderes do grupo islâmico que foram mortos por Israel. A multidão levou bandeiras verdes do Hamas e cantou slogans do grupo.
Ao menos três palestinos foram mortos em lutas entre facções na faixa de Gaza desde que o governo de união foi formado.
O Quarteto para o Oriente Médio (grupo mediador formado pelos EUA, União Européia, ONU e Rússia) exige que o governo palestino reconheça o Estado de Israel, renuncie à violência e aceite acordos de paz anteriores.
O programa do governo de união palestino prevê "respeito" a acordos prévio, mas não pede explicitamente o reconhecimento de Israel e diz que a resistência contra o Estado israelense é um direito legítimo.
Com Reuters
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