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08/04/2007
-
20h15
da Agência Folha
A juíza Sandra Aparecida Silvestre de Frias Torres, 38, disse ao irmão, por telefone, que o assalto foi um "caso isolado" e não tem relação com os julgamentos feitos por ela no Timor Leste de 2005 a 2006.
Carlos Alberto Silvestre, 37, que mora em Porto Velho (RO), recebeu uma ligação da irmã na tarde deste domingo. "Ela disse que não era para nos preocuparmos e que havia sido um caso isolado. Ele [o assaltante] nem sabia que ela era juíza. Ela nunca julgou um processo de roubo no país", disse Silvestre.
A juíza relatou ao irmão que foi assaltada quando saiu para comprar cartões telefônicos. "Ela me disse que ele [o assaltante] estava com uma catana [faca grande e larga]", afirmou.
Torres também contou ao irmão que, neste período de eleições, há muitos estrangeiros no Timor Leste, o que pode estimular a prática de roubo.
"Ela é muito querida por todos eles e é apaixonada pelo Timor. De 2005 a 2006, deu aulas no curso de magistratura e até chegou a aprender dialetos locais para utilizar em audiências", afirmou Silvestre.
Convite
Torres foi convidada pela ONU (Organizações das Nações Unidas) há cerca de uma semana para atuar como observadora internacional durante as primeiras eleições para a Presidência da República no Timor Leste.
Torres, que atua como juíza auxiliar no Tribunal de Justiça de Rondônia, em Porto Velho, viajou à ex-colônia portuguesa na última quinta-feira.
"Ela não estava esperando ser chamada. Foi uma surpresa. O TJ autorizou que ela tirasse licença do dia 4 ao dia 18 de abril", disse José Bosco Gouvêia, assessor de imprensa do TJ de Rondônia.
"Ela é muito teimosa. Mesmo ferida, vai ficar até o dia 18 lá", disse Silvestre.
Segundo o TJ, ela foi a primeira juíza brasileira a integrar uma missão da ONU no Timor com o objetivo de reimplantar o sistema judiciário no país, em 2005 e 2006.
De acordo com o assessor e com o irmão, Torres não enfrentou problemas nos primeiros dois anos que ficou no Timor Leste nem foi vítima de qualquer tipo de violência.
Natural de Lavras (MG), Torres prestou concurso para o judiciário de Rondônia e está no Estado desde 1995. Casou-se em fevereiro com um major do exército português que conheceu no Timor Leste.
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Carlos Alberto Silvestre, 37, que mora em Porto Velho (RO), recebeu uma ligação da irmã na tarde deste domingo. "Ela disse que não era para nos preocuparmos e que havia sido um caso isolado. Ele [o assaltante] nem sabia que ela era juíza. Ela nunca julgou um processo de roubo no país", disse Silvestre.
A juíza relatou ao irmão que foi assaltada quando saiu para comprar cartões telefônicos. "Ela me disse que ele [o assaltante] estava com uma catana [faca grande e larga]", afirmou.
Torres também contou ao irmão que, neste período de eleições, há muitos estrangeiros no Timor Leste, o que pode estimular a prática de roubo.
"Ela é muito querida por todos eles e é apaixonada pelo Timor. De 2005 a 2006, deu aulas no curso de magistratura e até chegou a aprender dialetos locais para utilizar em audiências", afirmou Silvestre.
Convite
Torres foi convidada pela ONU (Organizações das Nações Unidas) há cerca de uma semana para atuar como observadora internacional durante as primeiras eleições para a Presidência da República no Timor Leste.
Torres, que atua como juíza auxiliar no Tribunal de Justiça de Rondônia, em Porto Velho, viajou à ex-colônia portuguesa na última quinta-feira.
"Ela não estava esperando ser chamada. Foi uma surpresa. O TJ autorizou que ela tirasse licença do dia 4 ao dia 18 de abril", disse José Bosco Gouvêia, assessor de imprensa do TJ de Rondônia.
"Ela é muito teimosa. Mesmo ferida, vai ficar até o dia 18 lá", disse Silvestre.
Segundo o TJ, ela foi a primeira juíza brasileira a integrar uma missão da ONU no Timor com o objetivo de reimplantar o sistema judiciário no país, em 2005 e 2006.
De acordo com o assessor e com o irmão, Torres não enfrentou problemas nos primeiros dois anos que ficou no Timor Leste nem foi vítima de qualquer tipo de violência.
Natural de Lavras (MG), Torres prestou concurso para o judiciário de Rondônia e está no Estado desde 1995. Casou-se em fevereiro com um major do exército português que conheceu no Timor Leste.
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