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16/04/2007 - 14h34

Ataque a tiros mata ao menos 22 em universidade dos EUA

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da Folha Online

Um homem armado matou 21 pessoas após abrir fogo em dois locais do Instituto Politécnico da Virgínia (Virginia Tech), em Blacksburg (Virgínia), nesta segunda-feira, no pior ataque contra um campus da história dos Estados Unidos. O agressor morreu após a ação.

Não ficou claro se ele foi morto por policiais ou se se suicidou após o ataque. O presidente George W. Bush disse estar horrorizado com o ocorrido, segundo a Casa Branca.

"Hoje a universidade foi atingida por uma tragédia que consideramos de proporções monumentais", afirmou o presidente da escola, Charles Steger. "Estamos chocados".

AP
Feridos são socorridos em campus na Virgínia; homem armado mata ao menos 21 pessoas
Feridos são socorridos após ataque a tiros em Universidade da Virgínia
Os dois ataques, que ocorreram em lados opostos do campus de 1.050 hectares, tiveram início às 7h15 (8h15 de Brasília) em West Ambler Johnston Hall, residência estudantil que abriga ao menos 895 pessoas. Pouco depois, Norris Hall, edifício da engenharia, foi alvo de outro ataque a tiros.

A maioria dos mortos eram estudantes da universidade. Um deles foi morto em um dormitório e outros foram assassinados dentro de uma sala de aula, segundo o chefe de polícia do campus, W.R. Flinchum.

O nome do homem armado não foi divulgado, tampouco se ele era estudante da escola.

Antes desta segunda-feira, o pior ataque contra um campo da história dos EUA havia ocorrido em 1966 na Universidade do Texas, quando Charles Whitman subiu em uma torre de observação de 27 andares e abriu fogo. Ela matou 16 pessoas antes de ser baleado e morto.

Após os ataques a tiros, todas as entradas do campus foram fechadas, e as aulas foram suspensas. A universidade estabeleceu um local de encontro entre famílias e representantes estudantis. Uma reunião deve ocorrer nesta terça-feira na quadra de basquete da escola.

Testemunhas

"Há muita comoção. É difícil dizer exatamente o que está acontecendo", disse Jason Anthony Smith, 19, que mora no dormitório onde um dos ataques a tiros ocorreu.

Segundo Aimee Kanode, aluna do primeiro ano, o primeiro ataque ocorreu no primeiro andar do West Ambler Johnston, um andar acima do quarto em que ela dorme.

"Eles [a universidade] nos trancaram temporariamente nos quartos", afirmou. "Ficamos todos trancados nos quartos e acessando a internet para tentar saber o que acontecia".

O Instituto Politécnico da Virgínia tem 26 mil estudantes e fica a 390 km de Washington.

É a segunda vez em menos de um ano que a universidade, que abriga 26 mil alunos, teve de ser fechada devido a um tiroteio.

Em agosto de 2006, o reinício das aulas foi suspenso e a entrada no campus foi bloqueada depois que um fugitivo matou um segurança e um policial envolvidos em uma perseguição ocorrida em um ponto próximo da universidade.

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