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16/04/2007
-
17h26
da Folha Online
O tiroteio ocorrido nesta segunda-feira na universidade Virginia Tech (Instituto Politécnico da Virgínia) é o maior ataque a tiros promovido em um campus universitário dos Estados Unidos na história.
O segundo pior ataque foi no dia 1º de agosto de 1966: na ocasião, o estudante Charles Whitman, 25, matou 14 pessoas nas proximidades da Universidade do Texas, em Austin, depois de esfaquear a mãe e a mulher à morte. Ele acabou morto a tiros por dois policiais.
A seqüência de mortes começou por volta da meia-noite, quando o rapaz foi ao apartamento da mãe e a esfaqueou à morte. Depois, ele foi para casa e matou a mulher, que dormia.
Durante a manhã, Whitman separou suprimentos como comida e água e seis armas --entre rifles, pistolas e revólveres--, alugou uma camionete e, com os equipamentos escondidos na caçamba, seguiu para o campus. Ele trabalhava como assistente de pesquisa na universidade e, por isso, entrou sem ser revistado.
Depois de matar uma secretária a coronhadas, o rapaz --que havia servido na Marinha-- subiu em uma torre de 27 andares e começou a atirar contra as pessoas que estavam no campus e em uma rua comercial da região. O tiroteio durou pouco mais de 90 minutos e só terminou quando dois policiais conseguiram subir na torre e matar Whitman.
O rapaz deixou diversos bilhetes de despedida. Em um deles, dizia que planejara o crime por acreditar que "não valia a pena viver nesse mundo".
Conforme o verbete dedicado a Whitman no site da Associação de História do Estado do Texas, quando o corpo dele foi submetido a uma autópsia, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro, mas "autoridades da área discordam sobre o efeito dele nas atitudes do estudante". Whitman foi enterrado na Flórida, ao lado da mãe.
Depois do crime, a torre usada por Whitman ficou fechada por dois anos, de acordo com informações do banco de dados da Courtv. Reaberta em 1968, ela foi palco de suicídios freqüentes e acabou fechada novamente em 1974. O local retomou as operações em setembro de 1999, sob forte esquema de segurança.
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O segundo pior ataque foi no dia 1º de agosto de 1966: na ocasião, o estudante Charles Whitman, 25, matou 14 pessoas nas proximidades da Universidade do Texas, em Austin, depois de esfaquear a mãe e a mulher à morte. Ele acabou morto a tiros por dois policiais.
A seqüência de mortes começou por volta da meia-noite, quando o rapaz foi ao apartamento da mãe e a esfaqueou à morte. Depois, ele foi para casa e matou a mulher, que dormia.
Durante a manhã, Whitman separou suprimentos como comida e água e seis armas --entre rifles, pistolas e revólveres--, alugou uma camionete e, com os equipamentos escondidos na caçamba, seguiu para o campus. Ele trabalhava como assistente de pesquisa na universidade e, por isso, entrou sem ser revistado.
Depois de matar uma secretária a coronhadas, o rapaz --que havia servido na Marinha-- subiu em uma torre de 27 andares e começou a atirar contra as pessoas que estavam no campus e em uma rua comercial da região. O tiroteio durou pouco mais de 90 minutos e só terminou quando dois policiais conseguiram subir na torre e matar Whitman.
O rapaz deixou diversos bilhetes de despedida. Em um deles, dizia que planejara o crime por acreditar que "não valia a pena viver nesse mundo".
Conforme o verbete dedicado a Whitman no site da Associação de História do Estado do Texas, quando o corpo dele foi submetido a uma autópsia, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro, mas "autoridades da área discordam sobre o efeito dele nas atitudes do estudante". Whitman foi enterrado na Flórida, ao lado da mãe.
Depois do crime, a torre usada por Whitman ficou fechada por dois anos, de acordo com informações do banco de dados da Courtv. Reaberta em 1968, ela foi palco de suicídios freqüentes e acabou fechada novamente em 1974. O local retomou as operações em setembro de 1999, sob forte esquema de segurança.
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