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20/04/2007
-
10h31
da Folha Online
Em 2002, o carteiro Olivier Besancenot alcançou, entre eleitores com menos de 25 anos, 13,9% dos votos --superando os candidatos Lionel Jospin e Jean-Marie Le Pen, seu adversário novamente neste ano. Ele tinha apenas 28 anos.
No Brasil, Besancenot sequer poderia se candidatar à Presidência: ele nasceu em 1974, completando neste ano 33 anos. Por aqui, um candidato a presidente precisa ter no mínimo 35 anos para ser aceito na disputa eleitoral.
Líder da Liga Comunista Revolucionária, ele foi em 2002 o candidato mas jovem a concorrer à Presidência na história da França. No total, ele conseguiu 1,3 milhão de votos --4,25% do total.
Em 2007, as últimas pesquisas de opinião apontam para um índice de 4% de votos para Besancenot. Apesar de não ter chances de chegar ao segundo turno, seu desempenho é bem melhor do que o de outros candidatos da extrema-esquerda.
O candidato de extrema-esquerda, que se define como um revolucionário, estudou história na universidade Paris 10 (Nanterre) e desde 1997 trabalha como carteiro em Neuilly-sur-Seine.
Ele se apresenta como um homem simples e sempre se veste com camiseta e pulôver. Ajudado pela lei eleitoral francesa, que garante tempo igual de campanha na TV pública, ele se tornou familiar para o eleitorado. Seu pai era professor e estudioso de psicologia.
Distribuição de riqueza
Desde o começo da campanha deste ano, Besancenot usa o lema "Nossas vidas são mais valiosas do que os lucros deles".
Ele defende a redistribuição da riqueza, o aumento do salário mínimo em 50%, a proibição de demissões em empresas lucrativas, a criação de impostos sobre lucros de especulação de capital e a gratuidade do transporte público, além da diminuição da carga horária semanal de trabalho para 32 horas.
"Eles nos tratam como um lenço descartável, para ser jogado fora, ou como um limão para ser espremido", disse o candidato a cerca de mil apoiadores em um ato de campanha em Rouen.
No site oficial de sua campanha, ele começa o programa com a frase "A barbárie ameaça o futuro da espécie humana". Ele critica o capitalismo e faz uma defesa dos ideais comunistas. Um dos preferidos dos eleitores de extrema-esquerda, ele tenta ser o candidato antiglobalização destas eleições.
Com Reuters e site oficial
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Carteiro, Besancenot defende a redistribuição de riqueza
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Em 2002, o carteiro Olivier Besancenot alcançou, entre eleitores com menos de 25 anos, 13,9% dos votos --superando os candidatos Lionel Jospin e Jean-Marie Le Pen, seu adversário novamente neste ano. Ele tinha apenas 28 anos.
No Brasil, Besancenot sequer poderia se candidatar à Presidência: ele nasceu em 1974, completando neste ano 33 anos. Por aqui, um candidato a presidente precisa ter no mínimo 35 anos para ser aceito na disputa eleitoral.
Líder da Liga Comunista Revolucionária, ele foi em 2002 o candidato mas jovem a concorrer à Presidência na história da França. No total, ele conseguiu 1,3 milhão de votos --4,25% do total.
Guillaume Horcajuelo/Efe |
O carteiro Olivier Besancenot defende distribuição de renda |
O candidato de extrema-esquerda, que se define como um revolucionário, estudou história na universidade Paris 10 (Nanterre) e desde 1997 trabalha como carteiro em Neuilly-sur-Seine.
Ele se apresenta como um homem simples e sempre se veste com camiseta e pulôver. Ajudado pela lei eleitoral francesa, que garante tempo igual de campanha na TV pública, ele se tornou familiar para o eleitorado. Seu pai era professor e estudioso de psicologia.
Distribuição de riqueza
Desde o começo da campanha deste ano, Besancenot usa o lema "Nossas vidas são mais valiosas do que os lucros deles".
Ele defende a redistribuição da riqueza, o aumento do salário mínimo em 50%, a proibição de demissões em empresas lucrativas, a criação de impostos sobre lucros de especulação de capital e a gratuidade do transporte público, além da diminuição da carga horária semanal de trabalho para 32 horas.
"Eles nos tratam como um lenço descartável, para ser jogado fora, ou como um limão para ser espremido", disse o candidato a cerca de mil apoiadores em um ato de campanha em Rouen.
No site oficial de sua campanha, ele começa o programa com a frase "A barbárie ameaça o futuro da espécie humana". Ele critica o capitalismo e faz uma defesa dos ideais comunistas. Um dos preferidos dos eleitores de extrema-esquerda, ele tenta ser o candidato antiglobalização destas eleições.
Com Reuters e site oficial
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