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20/04/2007
-
18h19
da Ansa, em Tóquio
O governo japonês retrocedeu nesta sexta-feira na sua postura sobre a questão das mulheres que eram obrigadas a se prostituir para as tropas de ocupação nipônicas durante a Segunda Guerra Mundial. O governo afirmou que não está em condições de questionar as conclusões do caso diante do Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, que reconheceu os abusos.
Nos últimos meses, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, foi um dos protagonistas de uma forte polêmica sobre "o real grau de coerção" sofrido pelas mulheres, mas diante das pressões da opinião pública internacional, teve que voltar atrás em seus questionamentos. O premiê ainda não conseguiu fazer com que o seu partido pare de negar a existência de documentos sobre essas coerções.
Hoje, no Parlamento, a maioria conservadora se viu em difícil situação quando o deputado social-democrata Kiyomi Tsujimoto citou uma série de dados sobre violências e coerções sofridas por mulheres na China, cujas acusações foram parar em 1948 no Tribunal de crimes de guerra japoneses.
Em uma resposta escrita a Tsujimoto, o governo disse que aceitou "as decisões do Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente" e que "não está em posição de questionar o veredito".
No passado, Abe já havia expressado repetidas dúvidas sobre a legitimidade desse tribunal e de suas sentenças.
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Nos últimos meses, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, foi um dos protagonistas de uma forte polêmica sobre "o real grau de coerção" sofrido pelas mulheres, mas diante das pressões da opinião pública internacional, teve que voltar atrás em seus questionamentos. O premiê ainda não conseguiu fazer com que o seu partido pare de negar a existência de documentos sobre essas coerções.
Hoje, no Parlamento, a maioria conservadora se viu em difícil situação quando o deputado social-democrata Kiyomi Tsujimoto citou uma série de dados sobre violências e coerções sofridas por mulheres na China, cujas acusações foram parar em 1948 no Tribunal de crimes de guerra japoneses.
Em uma resposta escrita a Tsujimoto, o governo disse que aceitou "as decisões do Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente" e que "não está em posição de questionar o veredito".
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