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22/04/2007
-
22h13
da Efe, em Paris
Os candidatos franceses de esquerda derrotados no primeiro turno das eleições presidenciais já declararam hoje seu apoio à socialista Ségolène Royal na segunda etapa da corrida pela Presidência, enquanto os da direita se mostraram mais cautelosos e aguardam um posicionamento do conservador Nicolas Sarkozy.
Sarkozy, com pouco mais de 30% dos votos, segundo dados oficiais, e Royal, com mais de 25,8%, são os dois candidatos que disputarão o Palácio do Eliseu no dia 6 de maio.
Definidos já os nomes dos dois concorrentes, os candidatos derrotados não demoraram a expor seu ponto de vista sobre o segundo turno. Alguns já até anunciaram uma posição.
Cinco nomes de partidos à esquerda de Royal, entre comunistas, ecologistas, trotskistas e anti-globalização, deixaram claro que apoiarão a socialista. Juntos, todos eles receberam neste domingo cerca de 11% dos votos.
O melhor colocado deles, o radical de esquerda Olivier Besancenot, obteve mais de 4% do apoio do eleitorado, não pediu explicitamente a seus eleitores que votem na socialista, mas hoje mesmo convocou-os a "derrotar a direita nas urnas" no dia 6 de maio.
O mesmo fez o líder anti-globalização José Bové, ao passo que outros candidatos sugeriram publicamente a seus seguidores que votem em Royal no segundo turno.
Foram os casos da comunista Marie-George Buffet, da ecologista Dominique Voynet e da trotskista Arlette Laguiller.
Já entre os candidatos da direita, que receberam juntos cerca de 15% de votos, não houve a mesma mobilização.
O ultradireitista Jean-Marie Le Pen, que, com pouco mais de 11% do apoio do eleitorado, perdeu eleitores para Sarkozy, disse que só no dia 1º de maio vai recomendar o voto a um dos candidatos.
Sua filha Marine, que é líder da Frente Nacional, ressaltou que seus votos "não são vendidos", numa maneira de ganhar tempo até Sarkozy emitir uma mensagem de aproximação.
Por sua vez, o nacionalista Philippe de Villier (2,5%) afirmou hoje que não era "proprietário" dos seus votos, por isso evitou dar indicações a seus eleitores, que ideologicamente estão próximos aos de Sarkozy.
Frédéric Nihous, do partido que defende a caça, a pesca, a natureza e as tradições (CPNT), disse que esperará Sarkozy e Royal explicarem suas propostas relativas à área rural e só depois dará uma indicação de voto.
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Sarkozy, com pouco mais de 30% dos votos, segundo dados oficiais, e Royal, com mais de 25,8%, são os dois candidatos que disputarão o Palácio do Eliseu no dia 6 de maio.
Definidos já os nomes dos dois concorrentes, os candidatos derrotados não demoraram a expor seu ponto de vista sobre o segundo turno. Alguns já até anunciaram uma posição.
Cinco nomes de partidos à esquerda de Royal, entre comunistas, ecologistas, trotskistas e anti-globalização, deixaram claro que apoiarão a socialista. Juntos, todos eles receberam neste domingo cerca de 11% dos votos.
O melhor colocado deles, o radical de esquerda Olivier Besancenot, obteve mais de 4% do apoio do eleitorado, não pediu explicitamente a seus eleitores que votem na socialista, mas hoje mesmo convocou-os a "derrotar a direita nas urnas" no dia 6 de maio.
O mesmo fez o líder anti-globalização José Bové, ao passo que outros candidatos sugeriram publicamente a seus seguidores que votem em Royal no segundo turno.
Foram os casos da comunista Marie-George Buffet, da ecologista Dominique Voynet e da trotskista Arlette Laguiller.
Já entre os candidatos da direita, que receberam juntos cerca de 15% de votos, não houve a mesma mobilização.
O ultradireitista Jean-Marie Le Pen, que, com pouco mais de 11% do apoio do eleitorado, perdeu eleitores para Sarkozy, disse que só no dia 1º de maio vai recomendar o voto a um dos candidatos.
Sua filha Marine, que é líder da Frente Nacional, ressaltou que seus votos "não são vendidos", numa maneira de ganhar tempo até Sarkozy emitir uma mensagem de aproximação.
Por sua vez, o nacionalista Philippe de Villier (2,5%) afirmou hoje que não era "proprietário" dos seus votos, por isso evitou dar indicações a seus eleitores, que ideologicamente estão próximos aos de Sarkozy.
Frédéric Nihous, do partido que defende a caça, a pesca, a natureza e as tradições (CPNT), disse que esperará Sarkozy e Royal explicarem suas propostas relativas à área rural e só depois dará uma indicação de voto.
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