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05/05/2007
-
21h06
PHILIPPE SAUVAGNARGUES
da France Presse, em Montreal
Os franceses dos territórios e residentes no exterior abriram neste sábado o segundo turno da eleição presidencial francesa, um dia antes dos eleitores situados no território metropolitano, que votarão no domingo até às 20h (15h no horário de Brasília).
Os centros de votação abriram às 8h locais (9h de Brasília) em Montreal e nas grandes cidades da costa leste dos Estados Unidos. Um pouco mais tarde também teve início a votação na costa do Pacífico.
É a primeira vez em que os residentes do continente americano votam antes para uma eleição presidencial francesa.
Ateriormente, todos os eleitores votavam no domingo. Mas esta suposta igualdade de condições gerava uma "aberração" democrática, uma vez que os residentes do continente americano se dirigiam para as urnas no momento em que, devido ao fuso horário, os resultados já estavam sendo divulgados na França.
A disputada campanha chegou a elevar as taxas de participação no ultramar. Cerca de um milhão de franceses, de um total de 44,5 milhões inscritos, devem votar neste sábado.
Filas
Os habitantes de Saint-Pierre e Miquelon, arquipélago francês do Atlântico Norte, em frente à costa do Canadá, que deram início às eleições do segundo turno. Em seguida, votaram os eleitores do departamento de ultramar da Guiana, do Brasil, da Argentina, do Suriname e do Uruguai, onde as seções abriram às 11h GMT (8h no horário de Brasília).
Em Moncton, colégio eleitoral mais oriental do Canadá, a votação também começou às 11h GMT. Uma hora depois, foram abertos os colégios eleitorais nas ilhas caribenhas da Martinica e de Guadalupe, assim como os da costa leste dos Estados Unidos e Canadá e em países como Cuba e Chile.
Em Montreal (Canadá), maior eleitorado francês fora da Europa, com quase 32 mil inscritos, dezenas de pessoas faziam fila para a abertura de um colégio no bairro de Outremont.
Pela manhã, em Nova York, os eleitores compareceram em maior número que no primeiro turno (no mesmo período) na tentativa de evitar a fila de espera que se formou na tarde de 21 de abril diante dos seções de votação.
"Esperem para ver as filas ao longo do Central Park", próximo ao Consulado da França, anunciou o "The New York Times" deste sábado em um longo artigo sobre a votação francesa no exterior. "Estes candidatos representam uma nova geração. Temos de ter certeza que serão eleitas as pessoas certas", disse o empresário Philippe Duchene, que vive em Nova York há 20 anos.
Em Washington, cerca de 200 pessoas aguardavam diante da Embaixada da França no momento da abertura da seção de votação. O índice de participação foi de 32,91% nos Estados Unidos no primeiro turno.
Participação
"Temos uma verdadeira dinâmica eleitoral que foi criada com uma forte participação" no primeiro turno, comemorou François Lubrina, representante dos franceses no exterior.
"O que está em jogo nesta eleição é a adaptação da França ao mundo do século 21", publicou em um texto que foi manchete no jornal francófono de Montreal "Le Devoir".
No primeiro turno, Sarkozy ganhou nos Estados Unidos e Royal, no Canadá.
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Franceses do continente americano fazem fila para votar neste sábado
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da France Presse, em Montreal
Os franceses dos territórios e residentes no exterior abriram neste sábado o segundo turno da eleição presidencial francesa, um dia antes dos eleitores situados no território metropolitano, que votarão no domingo até às 20h (15h no horário de Brasília).
Reuters |
Nicolas Sarkozy criticou Ségolène Royal por perder a calma durante discussão na TV |
É a primeira vez em que os residentes do continente americano votam antes para uma eleição presidencial francesa.
Ateriormente, todos os eleitores votavam no domingo. Mas esta suposta igualdade de condições gerava uma "aberração" democrática, uma vez que os residentes do continente americano se dirigiam para as urnas no momento em que, devido ao fuso horário, os resultados já estavam sendo divulgados na França.
Reuters |
A candidata socialista à Presidência francesa, Ségolène Royal, durante debate na TV |
Filas
Os habitantes de Saint-Pierre e Miquelon, arquipélago francês do Atlântico Norte, em frente à costa do Canadá, que deram início às eleições do segundo turno. Em seguida, votaram os eleitores do departamento de ultramar da Guiana, do Brasil, da Argentina, do Suriname e do Uruguai, onde as seções abriram às 11h GMT (8h no horário de Brasília).
Em Moncton, colégio eleitoral mais oriental do Canadá, a votação também começou às 11h GMT. Uma hora depois, foram abertos os colégios eleitorais nas ilhas caribenhas da Martinica e de Guadalupe, assim como os da costa leste dos Estados Unidos e Canadá e em países como Cuba e Chile.
Em Montreal (Canadá), maior eleitorado francês fora da Europa, com quase 32 mil inscritos, dezenas de pessoas faziam fila para a abertura de um colégio no bairro de Outremont.
Pela manhã, em Nova York, os eleitores compareceram em maior número que no primeiro turno (no mesmo período) na tentativa de evitar a fila de espera que se formou na tarde de 21 de abril diante dos seções de votação.
"Esperem para ver as filas ao longo do Central Park", próximo ao Consulado da França, anunciou o "The New York Times" deste sábado em um longo artigo sobre a votação francesa no exterior. "Estes candidatos representam uma nova geração. Temos de ter certeza que serão eleitas as pessoas certas", disse o empresário Philippe Duchene, que vive em Nova York há 20 anos.
Em Washington, cerca de 200 pessoas aguardavam diante da Embaixada da França no momento da abertura da seção de votação. O índice de participação foi de 32,91% nos Estados Unidos no primeiro turno.
Participação
"Temos uma verdadeira dinâmica eleitoral que foi criada com uma forte participação" no primeiro turno, comemorou François Lubrina, representante dos franceses no exterior.
"O que está em jogo nesta eleição é a adaptação da França ao mundo do século 21", publicou em um texto que foi manchete no jornal francófono de Montreal "Le Devoir".
No primeiro turno, Sarkozy ganhou nos Estados Unidos e Royal, no Canadá.
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