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06/05/2007 - 08h41

Franceses vão às urnas em segundo turno de eleição presidencial

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da Folha Online

Mais de 44 milhões de franceses devem ir às urnas neste domingo para escolher entre o conservador Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal no segundo turno da eleição presidencial no país.

Postos de votação em todo o país abriram às 8h (3h de Brasília) deste domingo e fecharão às 18h (13h de Brasília). Neste sábado, cerca de 1 milhão de cidadãos franceses já puderam votar em postos disponibilzados no exterior.

O Ministério do Interior divulgará dados oficiais de participação ao meio-dia e às 17h (12h de Brasília) e comunicarão as primeiras porcentagens do voto já apurado depois do fechamento dos colégios no território continental francês. Pesquisas de boca-de-urna devem ser divulgadas às 20h (15h de Brasília).

Christophe Ena/AP
O candidato conservador, Nicolas Sarkozy, registra seu voto
O candidato conservador, Nicolas Sarkozy, registra seu voto
Sarkozy, que é ex-ministro do Interior, aparece como favorito nas pesquisas de intenção de voto, com dez pontos percentuais à frente de Royal. A votação deste domingo encerra uma campanha acirrada, na qual Royal afirmou que uma eventual vitória de Sarkozy seria uma "escolha perigosa" para os franceses.

Ambos ofereceram propostas bem diferenciadas para o país, com Royal defendendo políticas econômicas de esquerda e reformas sociais prevista em um pacote de mudanças "graduais".

Sarkozy fez campanha visando atingir a classe trabalhadora da França, com a intenção de implementar reformas que tragam crescimento econômico e empregos, e que reestabeleça a "identidade nacional".

O conservador ficou na frente no primeiro turno da eleições, ocorrido em 22 de abril, com 31,2% dos votos contra 25,9 de Royal. A participação na votação foi de 84,5%. A taxa de participação no segundo turno das eleições era de 34,11% às 12h (7h de Brasília), quatro horas depois da abertura dos colégios eleitorais.

Votação

Uma das primeiras personalidades políticas a votar foi o líder centrista François Bayrou, candidato ao Palácio do Eliseu eliminado para o segundo turno, ao ficar na terceira posição com 18,57% dos votos.

Caroline Blumberg/Efe
A candidata socialista Ségolène Royal vota em eleição presidencial
A candidata socialista Ségolène Royal vota em eleição presidencial
Bayrou, que nesta semana afirmou que não votaria em Sarkozy, embora não tenha indicado que escolheria Royal, foi ao colégio onde está inscrito em Pau (sudoeste), pouco depois da abertura das mesas, às 8h (3h de Brasília).

Duas horas depois, o primeiro-secretário do Partido Socialista e companheiro de Ségolène Royal, François Hollande, depositou seu voto na cidade de Tulle (centro da França), onde é prefeito e deputado.

O primeiro-ministro, o conservador Dominique de Villepin, exerceu seu direito de voto em um colégio eleitoral do distrito 17 de Paris.

O ex-ministro socialista e deputado Dominique Strauss-Kahn, que tinha disputado a candidatura de seu partido nas primárias da formação contra Royal, votou em um colégio de sua circunscrição de Sarcelles, na periferia norte de Paris.

Propostas

Os dois candidatos apresentaram propostas bem diferenciadas durante a campanha.

Royal, que promete "se ocupar bem" dos franceses e se apresenta como a "força tranqüila", enfatizou a luta contra o desemprego, a "moralidade" da política e a renovação das instituições.

Entre suas propostas, estão o aumento do salário mínimo a 1.500 euros ao mês, a criação de 5.000 "empregos-trampolim" para ajudar os jovens a entrar no mercado de trabalho, e a instauração do "contrato de primeira oportunidade".

Sarkozy, que se diz o "candidato do povo" e da "ruptura tranqüila", colocou como prioridade revalorizar o salário, o patriotismo e a identidade nacional.

Ele defende que os que querem "ganhar mais, que trabalhem mais" e, para isso, promete diminuir os impostos que incidem sobre as horas-extras --corte que pode chegar até 25%-- para as empresas e no imposto da renda para o contribuinte. O conservador também propõe a redução de quatro pontos percentuais nos impostos sociais obrigatórios em dez anos, para equipará-los à média européia.

Com Efe e Associated Press

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