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18/10/2000
-
23h13
da Reuters
em Bogotá (Colômbia)
Um diplomata dos EUA disse hoje que grupos paramilitares não podem ser ignorados nos esforços para alcançar um acordo negociado entre o governo colombiano e as guerrilhas.
Philip Chicola, chefe de assuntos andinos do Departamento de Estado dos EUA, disse que os temidos esquadrões da morte deveriam ter reconhecimento político, ou ainda participar de negociações entre o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias).
"Em algum ponto, os paramilitares terão que participar do processo", disse Chicola em uma entrevista para a Radionet, durante sua visita de dois dias à Colômbia.
"O governo e a sociedade colombiana vão ter que decidir como eles vão lidar com os paramilitares", acrescentou.
O líder paramilitar Carlos Castano tem pressionado para ser incluído nas negociações de paz, que deverão pôr fim a quatro décadas de confrontos que já mataram mais de 35 mil pessoas desde 1990.
Mas o presidente colombiano, Andres Pastrana, desprezou a exigência de Castano para ter reconhecimento político, possivelmente por temer que ele poderia tornar-se um alvo de ofensas internacionais ao abrir as portas das negociações para grupos de extrema direita, responsáveis pela maioria dos massacres de camponeses e outras atrocidades na Colômbia.
As Farc, fundadas em meados dos anos 60, afastaram qualquer possibilidade de aceitar Castano na mesa de negociações, pois afirmam que ele é uma marionete nas mãos de elites político-militares da Colômbia.
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EUA pedem que Colômbia negocie com esquadrões da morte
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em Bogotá (Colômbia)
Um diplomata dos EUA disse hoje que grupos paramilitares não podem ser ignorados nos esforços para alcançar um acordo negociado entre o governo colombiano e as guerrilhas.
Philip Chicola, chefe de assuntos andinos do Departamento de Estado dos EUA, disse que os temidos esquadrões da morte deveriam ter reconhecimento político, ou ainda participar de negociações entre o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias).
"Em algum ponto, os paramilitares terão que participar do processo", disse Chicola em uma entrevista para a Radionet, durante sua visita de dois dias à Colômbia.
"O governo e a sociedade colombiana vão ter que decidir como eles vão lidar com os paramilitares", acrescentou.
O líder paramilitar Carlos Castano tem pressionado para ser incluído nas negociações de paz, que deverão pôr fim a quatro décadas de confrontos que já mataram mais de 35 mil pessoas desde 1990.
Mas o presidente colombiano, Andres Pastrana, desprezou a exigência de Castano para ter reconhecimento político, possivelmente por temer que ele poderia tornar-se um alvo de ofensas internacionais ao abrir as portas das negociações para grupos de extrema direita, responsáveis pela maioria dos massacres de camponeses e outras atrocidades na Colômbia.
As Farc, fundadas em meados dos anos 60, afastaram qualquer possibilidade de aceitar Castano na mesa de negociações, pois afirmam que ele é uma marionete nas mãos de elites político-militares da Colômbia.
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