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17/05/2007
-
09h07
da Efe, em Paris
O novo primeiro-ministro francês, François Fillon, 53, disse nesta quinta-feira que assume o cargo com o objetivo de "servir à França", para renovar o país, defender a sua identidade e garantir "um lugar de destaque", com "paixão e confiança no futuro".
"Respeitarei todos os compromissos que adquirimos. A renovação da vida política tem esse preço", afirmou Fillon, que prometeu estar "à escuta de todos, porque uma França em movimento precisa de todos".
Fillon discursou após a cerimônia de posse, em que recebeu o cargo do seu antecessor, Dominique de Villepin, em Matignon (sede do governo).
A transferência de poder durou cerca de 45 minutos. Para Fillon, estar "a serviço da França é defender sua identidade, defender seus valores, atuar pelo interesse geral, unindo a nação, e ter o espírito de abertura" desejado pelo novo presidente, Nicolas Sarkozy.
Espera-se que o governo, cuja composição deve ser divulgada nesta sexta-feira, tenha ministros centristas e socialistas, além dos conservadores.
"Servir à França é assegurar ao país um lugar de destaque no novo século, atravessado por desafios, alguns deles angustiantes, mas teremos todos os meios para enfrentá-los se reencontrarmos a paixão e a confiança no futuro, que freqüentemente nos permitiu estar na vanguarda dos progressos da condição humana", acrescentou Fillon.
Em seu discurso, o novo primeiro-ministro agradeceu Villepin, que esteve à frente do Executivo francês durante 23 meses com "um estilo, uma paixão e um compromisso que marcaram os franceses".
Villepin desejou boa sorte a Fillon e disse que seu sucessor tem "todas as condições para ser bem sucedido no serviço" da França.
O ex-premiê deixou a sede do governo, Matignon, acompanhado de sua mulher, Marie-Laure, e tirará alguns dias de férias.
Cerimônia
A cerimônia de transferência de poder, que começou pouco após as 11h (6h em Brasília), ocorreu apenas uma hora depois de Fillon ter sido nomeado oficialmente primeiro-ministro por Sarkozy, com quem se reuniu nesta manhã no Palácio do Eliseu.
Fillon e sua mulher, Penelope, mãe de seus cinco filhos, chegaram a Matignon a pé, sob uma fina chuva, e foram recebidos pelo casal Villepin.
Para facilitar a transição, Villepin, muito aplaudido pelo pessoal de Matignon, entregou a seu sucessor um documento de "transmissão republicana", uma compilação de notas ministeriais.
Ironias do destino, Villepin deu nesta quinta-feira as chaves de Matignon a Fillon, com quem não pôde contar quando chegou ao poder, em 31 de maio de 2005, após o "não" dos franceses no plebiscito da Constituição européia.
Fillon, que tinha sido ministro de Assuntos Sociais e Educação com o antecessor de Villepin, Jean-Pierre Raffarin, ofereceu na época publicamente seus serviços a Sarkozy.
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Novo premiê assume cargo prometendo "servir à França"
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O novo primeiro-ministro francês, François Fillon, 53, disse nesta quinta-feira que assume o cargo com o objetivo de "servir à França", para renovar o país, defender a sua identidade e garantir "um lugar de destaque", com "paixão e confiança no futuro".
"Respeitarei todos os compromissos que adquirimos. A renovação da vida política tem esse preço", afirmou Fillon, que prometeu estar "à escuta de todos, porque uma França em movimento precisa de todos".
Fillon discursou após a cerimônia de posse, em que recebeu o cargo do seu antecessor, Dominique de Villepin, em Matignon (sede do governo).
Jacques Brinon/AP |
Francois Fillon, nomenado o novo primeiro-ministro francês |
Espera-se que o governo, cuja composição deve ser divulgada nesta sexta-feira, tenha ministros centristas e socialistas, além dos conservadores.
"Servir à França é assegurar ao país um lugar de destaque no novo século, atravessado por desafios, alguns deles angustiantes, mas teremos todos os meios para enfrentá-los se reencontrarmos a paixão e a confiança no futuro, que freqüentemente nos permitiu estar na vanguarda dos progressos da condição humana", acrescentou Fillon.
Em seu discurso, o novo primeiro-ministro agradeceu Villepin, que esteve à frente do Executivo francês durante 23 meses com "um estilo, uma paixão e um compromisso que marcaram os franceses".
Villepin desejou boa sorte a Fillon e disse que seu sucessor tem "todas as condições para ser bem sucedido no serviço" da França.
O ex-premiê deixou a sede do governo, Matignon, acompanhado de sua mulher, Marie-Laure, e tirará alguns dias de férias.
Cerimônia
A cerimônia de transferência de poder, que começou pouco após as 11h (6h em Brasília), ocorreu apenas uma hora depois de Fillon ter sido nomeado oficialmente primeiro-ministro por Sarkozy, com quem se reuniu nesta manhã no Palácio do Eliseu.
Fillon e sua mulher, Penelope, mãe de seus cinco filhos, chegaram a Matignon a pé, sob uma fina chuva, e foram recebidos pelo casal Villepin.
Para facilitar a transição, Villepin, muito aplaudido pelo pessoal de Matignon, entregou a seu sucessor um documento de "transmissão republicana", uma compilação de notas ministeriais.
Ironias do destino, Villepin deu nesta quinta-feira as chaves de Matignon a Fillon, com quem não pôde contar quando chegou ao poder, em 31 de maio de 2005, após o "não" dos franceses no plebiscito da Constituição européia.
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