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20/05/2007
-
12h50
da Efe
O ministro da Informação da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mustafá Barghouti, foi agredido e obrigado por soldados israelenses a sair de uma aldeia em Belém, quando se solidarizava com seus moradores, que enfrentam a construção do muro de separação israelense.
O incidente aconteceu na aldeia de Ertas, onde Barghouti deu uma entrevista hoje acompanhado por dezenas de moradores palestinos proprietários dos terrenos que o Exército israelense deve confiscar para construir a barreira de separação.
O ministro disse que, desde a madrugada, um grande número de forças israelenses se posicionaram em terras pertencentes à aldeia para realizar as obras de construção, onde desde a noite passada vários palestinos dormiam e, assim, tentavam resistir ao confisco.
"Ao meio-dia, dei uma entrevista coletiva, e depois houve uma manifestação pacífica dos moradores da aldeia e de vários estrangeiros, mas, quando a imprensa foi embora, os soldados começaram a agredir todos", disse Barghouti.
Ele disse ter recebido golpes nas costas, ombros e pernas, e ressaltou que, quando tentava defender uma mulher e explicar que era o ministro da Informação da ANP, os efetivos israelenses se irritaram.
"Deram um minuto para que abandonássemos a zona, mas demoraram cerca de 20 minutos para dispersar todos e pela força", disse.
Segundo Mohammed Odeh, uma pessoa próxima ao ministro, os soldados também bateram nos acompanhantes e guarda-costas de Barghouti, assim como em pacifistas estrangeiros e palestinos que foram se solidarizar com os moradores de Ertas.
Após dispersar o protesto, escavadeiras israelenses começaram a preparar o terreno e arrancaram várias árvores para a construção do muro de separação que Israel está construindo em grande parte da Cisjordânia.
Uma porta-voz do Exército israelense disse que os soldados foram à aldeia palestina onde iniciariam as obras de construção do muro depois que moradores do local tentaram sabotar os trabalhos e destruíram material da obra.
"As forças dispersaram a concentração usando métodos antidistúrbios (...). Os efetivos não sabiam que o ministro palestino estava entre os concentrados", disse a fonte.
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Ministro da ANP é agredido por soldados israelenses em Belém
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O ministro da Informação da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mustafá Barghouti, foi agredido e obrigado por soldados israelenses a sair de uma aldeia em Belém, quando se solidarizava com seus moradores, que enfrentam a construção do muro de separação israelense.
O incidente aconteceu na aldeia de Ertas, onde Barghouti deu uma entrevista hoje acompanhado por dezenas de moradores palestinos proprietários dos terrenos que o Exército israelense deve confiscar para construir a barreira de separação.
O ministro disse que, desde a madrugada, um grande número de forças israelenses se posicionaram em terras pertencentes à aldeia para realizar as obras de construção, onde desde a noite passada vários palestinos dormiam e, assim, tentavam resistir ao confisco.
"Ao meio-dia, dei uma entrevista coletiva, e depois houve uma manifestação pacífica dos moradores da aldeia e de vários estrangeiros, mas, quando a imprensa foi embora, os soldados começaram a agredir todos", disse Barghouti.
Ele disse ter recebido golpes nas costas, ombros e pernas, e ressaltou que, quando tentava defender uma mulher e explicar que era o ministro da Informação da ANP, os efetivos israelenses se irritaram.
"Deram um minuto para que abandonássemos a zona, mas demoraram cerca de 20 minutos para dispersar todos e pela força", disse.
Segundo Mohammed Odeh, uma pessoa próxima ao ministro, os soldados também bateram nos acompanhantes e guarda-costas de Barghouti, assim como em pacifistas estrangeiros e palestinos que foram se solidarizar com os moradores de Ertas.
Após dispersar o protesto, escavadeiras israelenses começaram a preparar o terreno e arrancaram várias árvores para a construção do muro de separação que Israel está construindo em grande parte da Cisjordânia.
Uma porta-voz do Exército israelense disse que os soldados foram à aldeia palestina onde iniciariam as obras de construção do muro depois que moradores do local tentaram sabotar os trabalhos e destruíram material da obra.
"As forças dispersaram a concentração usando métodos antidistúrbios (...). Os efetivos não sabiam que o ministro palestino estava entre os concentrados", disse a fonte.
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