Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/05/2007 - 17h57

Sobe para três o número de mortos em tiroteio nos EUA

Publicidade

da Folha Online
da Efe

Lee Newbill, um funcionário de polícia ferido neste sábado, durante um tiroteio na cidade americana de Moscow (Idaho, nos EUA), faleceu neste domingo, aumentando para três o número de mortos vítimas de disparos feitos por um atirador, cujo nome ainda não foi revelado.

Um homem armado com um rifle fez vários disparos na noite deste sábado contra o edifício da Corte do Condado de Latah, que fica na cidade. A ação do atirador começou ontem por volta das 23h (2h de hoje em Brasília), segundo a polícia local.

De acordo com o assistente-chefe da polícia, David Duke, o atirador, que estava na sede de uma Igreja Presbiteriana, pretendia emboscar as pessoas, levando-as a procurar abrigo dos tiros na sala principal da corte. Ao todo, o homem fez 75 disparos, segundo Duke.

Após os disparos, o atirador se escondeu no interior da igreja, que foi cercada pela polícia. Pouco depois das 6h de hoje (9h em Brasília), três equipes da SWAT [grupo policial de elite] invadiram a igreja e encontraram dois corpos, um deles ao lado de um rifle e de cápsulas da munição usada.

"Achamos que um deles é o franco-atirador", disse Duke, que não revelou a identidade das vítimas.

Além de Newbill, outro policial do tribunal foi ferido pelos disparos. O franco-atirador feriu ainda um cidadão que transitava pela área.

Não se sabe o estado dos feridos, mas Duke disse que, aparentemente, o civil fez uma cirurgia.

Massacres

Em abril, os Estados Unidos viveram outro pesadelo. No dia 16, o estudante sul-coreano Cho Seung-hui, 23, matou 32 pessoas antes de cometer suicídio no campus do Instituto Tecnológico da Virgínia (Virginia Tech).

Os ataques de Cho, que ocorreram em lados opostos do campus, tiveram início às 7h15 (8h15 de Brasília) em West Ambler Johnston Hall, residência estudantil que abriga ao menos 895 pessoas. Emily Hilscher e Ryan Clark morreram. Duas horas depois, Norris Hall, edifício da engenharia, foi alvo de outro ataque a tiros. Outras 30 pessoas morreram, na maioria estudantes.

No dia 21 do mesmo mês, o o engenheiro que prestava serviço à Nasa (agência espacial americana) William Phillips, 60, matou seu supervisor no Centro Espacial Johnson, David Beverly, porque estava irritado com a má avaliação de seu trabalho, disse neste sábado o chefe de Polícia de Houston, no Texas, Harold Hurtt. Phillips se suicidou depois de matar Beverly e de manter uma secretária, Francelia Crenshaw, por quatro horas como refém.

As ações reacenderam no país o debate sobre a legislação de venda de armas e sua aplicabilidade: Cho, que já passou por tratamentos psiquiátricos em 2005, era proibido por lei federal de comprar armas, mas conseguiu adquirir o armamento utilizado nos ataques em uma loja local e na internet sem nenhum impedimento.

Phillips não era casado e não tinha filhos, além de aparentemente viver sozinho. Phillips deixou mensagens números de telefone e nomes de pessoas a serem contatadas após seu suicídio. A polícia disse que ele escreveu um bilhete em um quadro na sala, mas seu conteúdo não foi revelado.

Leia mais
  • Novo ataque israelense deixa um morto e quatro feridos na faixa de Gaza
  • Suspeito por atentados em Londres é acusado de possuir manual da Al Qaeda
  • Confronto entre exército libanês e Fatah deixa ao menos 39 mortos
  • Homem põe filha no microondas e esposa culpa o diabo
  • Ataque israelense contra chefe do Hamas em Gaza deixa ao menos 8 mortos
  • Ministro da ANP é agredido por soldados israelenses em Belém

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre massacres nos EUA
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página