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24/05/2007
-
07h59
da Efe, em Paris
A Comissão contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) alerta nesta quinta-feira em seu relatório anual para as formas contemporâneas de racismo contra imigrantes, muçulmanos, judeus, ciganos e negros na Europa, destacando a os abusos na luta antiterrorista.
Em seu relatório de atividades de 2006, publicado hoje em Paris, a comissão, subordinada ao Conselho Europeu (órgão executivo da União Européia), mostra sua inquietação com "a intensificação do clima de hostilidade" a muçulmanos e o anti-semitismo "cada vez mais freqüente em numerosos países da Europa".
Os discursos políticos e nos meios de comunicação contra os imigrantes também são fonte de preocupação. "A situação das formas contemporâneas de racismo e de discriminação racial é complexa e inquietante", diz o documento.
A ECRI lamenta ainda as violações dos direitos humanos sofridas pelos ciganos, que são "vítimas de racismo em toda a Europa", e lamenta que a discriminação dos negros esteja "ainda muito presente em numerosos países europeus".
Após insistir na necessidade de estudar as especificidades de cada tipo de racismo, a ECRI alerta para o perigo de uma "fragmentação" da luta e recomenda uma estratégia "global, coletiva e solidária".
"Preocupa o clima negativo na opinião pública" em relação às minorias, "alimentado por setores da mídia e também pela utilização de argumentos racistas e xenófobos no discurso político", acrescenta o texto.
"Os imigrantes, refugiados e asilados são os mais afetados" pelo fenômeno, segundo o relatório. O tom do debate político "não só se endureceu consideravelmente mas também criou uma tendência de estigmatizar a comunidades inteiras, especialmente os estrangeiros".
Os imigrantes são apresentados "como responsáveis pela deterioração das condições de segurança, do desemprego e do aumento dos gastos públicos", denuncia o documento.
Um problema "fundamental" é a luta contra o terrorismo, que leva "em alguns casos à adoção de legislações direta ou indiretamente discriminatórias, assim como a práticas discriminatórias por parte dos poderes públicos", diz a comissão.
Outro alerta é de que a luta contra o terrorismo está "freqüentemente na origem de um aumento dos preconceitos racistas e da discriminação racial".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre xenofobia
Leia o que já foi publicado sobre terrorismo
Relatório denuncia racismo e xenofobia na Europa
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A Comissão contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) alerta nesta quinta-feira em seu relatório anual para as formas contemporâneas de racismo contra imigrantes, muçulmanos, judeus, ciganos e negros na Europa, destacando a os abusos na luta antiterrorista.
Em seu relatório de atividades de 2006, publicado hoje em Paris, a comissão, subordinada ao Conselho Europeu (órgão executivo da União Européia), mostra sua inquietação com "a intensificação do clima de hostilidade" a muçulmanos e o anti-semitismo "cada vez mais freqüente em numerosos países da Europa".
Os discursos políticos e nos meios de comunicação contra os imigrantes também são fonte de preocupação. "A situação das formas contemporâneas de racismo e de discriminação racial é complexa e inquietante", diz o documento.
A ECRI lamenta ainda as violações dos direitos humanos sofridas pelos ciganos, que são "vítimas de racismo em toda a Europa", e lamenta que a discriminação dos negros esteja "ainda muito presente em numerosos países europeus".
Após insistir na necessidade de estudar as especificidades de cada tipo de racismo, a ECRI alerta para o perigo de uma "fragmentação" da luta e recomenda uma estratégia "global, coletiva e solidária".
"Preocupa o clima negativo na opinião pública" em relação às minorias, "alimentado por setores da mídia e também pela utilização de argumentos racistas e xenófobos no discurso político", acrescenta o texto.
"Os imigrantes, refugiados e asilados são os mais afetados" pelo fenômeno, segundo o relatório. O tom do debate político "não só se endureceu consideravelmente mas também criou uma tendência de estigmatizar a comunidades inteiras, especialmente os estrangeiros".
Os imigrantes são apresentados "como responsáveis pela deterioração das condições de segurança, do desemprego e do aumento dos gastos públicos", denuncia o documento.
Um problema "fundamental" é a luta contra o terrorismo, que leva "em alguns casos à adoção de legislações direta ou indiretamente discriminatórias, assim como a práticas discriminatórias por parte dos poderes públicos", diz a comissão.
Outro alerta é de que a luta contra o terrorismo está "freqüentemente na origem de um aumento dos preconceitos racistas e da discriminação racial".
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