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26/10/2000
-
08h02
da Reuters
em Moscou
Uma carta foi encontrada no bolso de um dos marinheiros que estavam a bordo do submarino nuclear Kursk, o que indica que pelo menos 23 tripulantes não morreram instantaneamente quando a embarcação afundou no mar de Barents no último dia 12 de agosto, afirmou a agência de notícias "Itar-Tass" hoje.
A "Tass" citou o comandante da Esquadra do Norte, Vladimir Kuroyedov, afirmando que a carta foi encontrada em um dos corpos resgatados ontem.
"São 13:15 (horário local). Todo o pessoal das seções seis, sete e oito passou para o compartimento nove. Há 23 pessoas aqui. Tomamos essa decisão porque nenhum de nós pode escapar", dizia a carta, aparentemente escrita pelo marinheiro identificado como tenente-capitão Kolesnikov. "Estou escrevendo no escuro."
Oficiais russos haviam insistido até então que todos os 118 tripulantes tinham morrido um ou dois minutos depois da explosão que atingiu o submergível.
Mergulhadores estão tentando resgatar os outros corpos dos marinheiros. Apenas quatro foram retirados até o momento.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
Análise: Kremlin tenta salvar um novo naufrágio, o da imagem política de Putin
Leia comentário de Clóvis Rossi
na Pensata
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Carta escrita por marinheiro do Kursk mostra que 23 morreram depois
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Uma carta foi encontrada no bolso de um dos marinheiros que estavam a bordo do submarino nuclear Kursk, o que indica que pelo menos 23 tripulantes não morreram instantaneamente quando a embarcação afundou no mar de Barents no último dia 12 de agosto, afirmou a agência de notícias "Itar-Tass" hoje.
A "Tass" citou o comandante da Esquadra do Norte, Vladimir Kuroyedov, afirmando que a carta foi encontrada em um dos corpos resgatados ontem.
"São 13:15 (horário local). Todo o pessoal das seções seis, sete e oito passou para o compartimento nove. Há 23 pessoas aqui. Tomamos essa decisão porque nenhum de nós pode escapar", dizia a carta, aparentemente escrita pelo marinheiro identificado como tenente-capitão Kolesnikov. "Estou escrevendo no escuro."
Oficiais russos haviam insistido até então que todos os 118 tripulantes tinham morrido um ou dois minutos depois da explosão que atingiu o submergível.
Mergulhadores estão tentando resgatar os outros corpos dos marinheiros. Apenas quatro foram retirados até o momento.
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