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28/10/2000
-
16h29
Da AP
em Pristina (Iugoslávia)
Protegidos pelos soldados da ONU e da Polícia da ONU, os kosovares escolhem hoje seus representantes nas primeiras eleições municipais desde que terminou o controle iugoslavo no ano passado.
Kosovo é uma província da Servia, a principal república da Iugoslávia, mas a etnia albanesa
supera a população dos sérvios que vêem esta eleição como um primeiro passo para sua independência . "Vim votar pela independência de Kosovo', disse Adem Ademi, de 67
anos, que chegou a seção eleitoral uma hora antes de sua abertura para estar em um dos primeiros lugares da fila.
O ex-líder rebelde Hashin Thaci, que encabeça um dos principais partidos muçulmanos que disputam esta eleição, disse que tem confiança de que o voto ajudará convencer o mundo 'de que Kosovo deveria ter direito a independência'.
Por sua parte, os residentes servios boicotam a eleição, temendo que com ela realmente terminem os laços de Kosovo com a Iugoslávia, já que as Nações Unidas insistem em que a província continue sendo oficialmente parte da Servia.
As contradições entre a polícia da ONU e a esmagadora maioria de kosovares ilustra o dilema que os Estados Unidos e seus aliados enfrentam ao ordenar os bombardeios da OTAN contra iugoslavos em junho de 1999.
A votação transcorre pacificamente nas primeiras horas da manhã, mas está sendo lenta e com pouca freqüência, apesar de meses de preparativos por parte da ONU e da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). Muitos nomes não aprecem nas listas eleitorais apesar das pessoas insistirem em dizer que se inscreveram antes de espirar o prazo.
O diretor eleitoral da OSCE, o norte-americano Jefa Fischer, disse que os horários de votação serão prorrogados em vários distritos. Ele acrescentou que a maior parte dos atrasos são em Pristina e nas cidades maiores. Os 900 mil eleitores elegerão os vereadores de 30 Câmaras municipais.
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Albaneses de Kosovo votam nas eleições municipais
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em Pristina (Iugoslávia)
Protegidos pelos soldados da ONU e da Polícia da ONU, os kosovares escolhem hoje seus representantes nas primeiras eleições municipais desde que terminou o controle iugoslavo no ano passado.
Kosovo é uma província da Servia, a principal república da Iugoslávia, mas a etnia albanesa
supera a população dos sérvios que vêem esta eleição como um primeiro passo para sua independência . "Vim votar pela independência de Kosovo', disse Adem Ademi, de 67
anos, que chegou a seção eleitoral uma hora antes de sua abertura para estar em um dos primeiros lugares da fila.
O ex-líder rebelde Hashin Thaci, que encabeça um dos principais partidos muçulmanos que disputam esta eleição, disse que tem confiança de que o voto ajudará convencer o mundo 'de que Kosovo deveria ter direito a independência'.
Por sua parte, os residentes servios boicotam a eleição, temendo que com ela realmente terminem os laços de Kosovo com a Iugoslávia, já que as Nações Unidas insistem em que a província continue sendo oficialmente parte da Servia.
As contradições entre a polícia da ONU e a esmagadora maioria de kosovares ilustra o dilema que os Estados Unidos e seus aliados enfrentam ao ordenar os bombardeios da OTAN contra iugoslavos em junho de 1999.
A votação transcorre pacificamente nas primeiras horas da manhã, mas está sendo lenta e com pouca freqüência, apesar de meses de preparativos por parte da ONU e da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). Muitos nomes não aprecem nas listas eleitorais apesar das pessoas insistirem em dizer que se inscreveram antes de espirar o prazo.
O diretor eleitoral da OSCE, o norte-americano Jefa Fischer, disse que os horários de votação serão prorrogados em vários distritos. Ele acrescentou que a maior parte dos atrasos são em Pristina e nas cidades maiores. Os 900 mil eleitores elegerão os vereadores de 30 Câmaras municipais.
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