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03/11/2000 - 11h19

Veja como funciona o colégio eleitoral dos EUA

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da France Presse
em Washington

Segundo uma tradição que remonta ao século 18, o próximo presidente dos Estados Unidos será designado por um colégio eleitoral cujos membros serão eleitos no próximo dia 7, sobre chapas dispostas em cada um dos 50 Estados da União e na capital federal.

Este colégio está composto de 538 membros, cuja única missão é eleger o
candidato pelo qual se apresentaram. Um candidato à presidência dos Estados Unidos deve receber o apoio de 270 grandes eleitores para ser eleito.

Em caso de igualdade perfeita (269 votos para cada campo), é a Câmara de
Representantes que elege o presidente. Em 48 Estados sobre 50, a chapa do candidato vitorioso leva todos os grandes eleitores, um mecanismo que dá um peso suplementar aos Estados mais povoados.

Com 54 mandatos, o Estado mais povoado da União, a Califórnia, designa 20% dos grandes eleitores necessários para que um candidato ganhe a eleição. Seguem, em ordem decrescente, Nova York (33), Texas (32), Flórida (25), Pensilvânia (23), Illinois (22), Ohio (21) e Michigan (18).

No outro lado da escala, sete Estados (Alaska, Montana, Wyoming, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Vermont e Delaware) só designam três grandes eleitores.

O número de grandes eleitores atribuído a cada Estado é revisado a cada dez anos em função do Censo. Os números atuais se baseiam no Censo de 1990. Com relação à década de 80, a Califórnia aumentou seu número de eleitores de 47 para 54.

Dos Estados, Maine (4 eleitores) e Nebraska (5) revogaram o sistema
"winner takes it all" (o ganhador leva tudo) e escolhem seus grandes eleitores de maneira proporcional.

Os cidadãos de territórios que não fazem parte dos Estados (Porto Rico,
Guam, Ilhas Vírgens e Samoa) não votam na eleição presidencial.

Os grandes eleitores se reunirão na capital de cada Estado no dia 18 de
dezembro e transmitirão seus votos em envelopes selados ao Congresso, em
Washington, onde são tornados públicos no dia 6 de janeiro.


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