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05/11/2000
-
09h47
da France Presse
em Madri
O presidente iugoslavo, Vojislav Kostunica, declarou, em uma entrevista publicada hoje no jornal espanhol "El País", que uma colaboração entre Belgrado (capital da Iugoslávia) e o Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia (Holanda) é algo inevitável.
"Acho que vai ser inevitável que tenhamos algum tipo de cooperação com o tribunal de Haia", declarou Kostunica ao jornal, sem dizer a natureza dessa colaboração.
"Continuo achando que, na questão da guerra da Iugoslávia, o tribunal de Haia demonstrou uma certa distorção; mas também é certo que o tribunal é consequência dos acordos de Dayton e que Milosevic os assinou", disse ele.
Kostunica também reafirmou que o ex-presidente Slobodan Milosevic deve responder por seus atos diante do povo sérvio. "Sem dúvida, é inevitável que Milosevic assuma responsabilidades. Começou a fazê-lo quando perdeu o poder. Mas também terá de fazê-lo por tentar negar a vontade do povo sérvio depois das eleições de 23 de setembro. E, para mim, é prioritário que responda ante o povo sérvio".
"O destino de Milosevic não está entre minhas prioridades atuais", declarou, mostrando-se partidário de reforçar primeiro as instituições iugoslavas e a estabilidade do Estado.
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Presidente iugoslavo diz ser inevitável colaboração com Tribunal de Haia
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O presidente iugoslavo, Vojislav Kostunica, declarou, em uma entrevista publicada hoje no jornal espanhol "El País", que uma colaboração entre Belgrado (capital da Iugoslávia) e o Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia (Holanda) é algo inevitável.
"Acho que vai ser inevitável que tenhamos algum tipo de cooperação com o tribunal de Haia", declarou Kostunica ao jornal, sem dizer a natureza dessa colaboração.
"Continuo achando que, na questão da guerra da Iugoslávia, o tribunal de Haia demonstrou uma certa distorção; mas também é certo que o tribunal é consequência dos acordos de Dayton e que Milosevic os assinou", disse ele.
Kostunica também reafirmou que o ex-presidente Slobodan Milosevic deve responder por seus atos diante do povo sérvio. "Sem dúvida, é inevitável que Milosevic assuma responsabilidades. Começou a fazê-lo quando perdeu o poder. Mas também terá de fazê-lo por tentar negar a vontade do povo sérvio depois das eleições de 23 de setembro. E, para mim, é prioritário que responda ante o povo sérvio".
"O destino de Milosevic não está entre minhas prioridades atuais", declarou, mostrando-se partidário de reforçar primeiro as instituições iugoslavas e a estabilidade do Estado.
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