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07/11/2000
-
17h31
da France Presse
em Nova York
Hillary Rodham Clinton, de 53 anos, votou terça-feira para se tornar senadora pelo Estado de Nova York e entrar para a história como a primeira das primeiras-damas dos Estados Unidos, a se candidatar, e ganhar um cargo público eletivo.
Sorridente, acompanhada do marido Bill Clinton e da filha, Chelsea,
Hillary votou cedo na escola primária Douglas Grafflin, em Chappaqua, ao norte do Estado de Nova York, onde a família presidencial tem uma casa.
Ao sair do recinto de votação, Clinton disse que ficou "encantado" por ter votado em Hillary. "Foi emocionante entrar na cabine e votar nela", disse o presidente dos Estados Unidos, que assessorou a primeira-dama e utilizou seu grande talento para arrecadar fundos para a campanha dela e converter a mulher em senadora.
Segundo as últimas pesquisas, publicadas segunda-feira, Hillary tem ampla vantagem sobre seu rival, o deputado republicano Rick Lazio, de 42 anos, na difícil disputa para suceder o senador democrata Daniel Patrick
Moynihan.
O candidato republicano, um virtual desconhecido antes de anunciar que iria disputar o senado contra Hillary, após a renúncia do prefeito Rudolph Giuliani, votou ao meio-dia local, no subúrbio de Bay Shore, em Long Island.
Lazio fez uma campanha agressiva contra a primeira-dama, até o último dia, recordando que Hillary não nasceu nem morou em Nova York, e por isso, "não passa de uma pára-quedista".
"Ela não é uma nova-iorquina, não sabe o que a gente precisa", disse ele durante a campanha, que custou para ambos candidatos, no conjunto, 60 milhões de dólares.
Depois de percorrer por 16 meses o Estado, de ponta a ponta, Hillary parece ter superado esse obstáculo aos olhos do novaiorquinos, segundo demonstram as pesquisas.
Hillary adquiriu "um conhecimento surpreendente, profundo" das necessidades sociais de Nova York, resumiu o "New York Times" num editorial em que pregou o voto na primeira-dama.
"Apesar de nova em Nova York, ouviu intensamente, apreendeu bem e
demonstrou capacidade para crescer", afirmou o "Daily News", o jornal mais vendido da cidade, com tiragem superior a 730 mil exemplares.
A primeira-dama vai passar o dia em sua mansão neocolonial, a uma hora de Manhattan, em família. Depois, os Clinton esperarão num grande hotel de Manhattan os resultados, que começarão a ser divulgados às 21h locais (18h em Brasília), depois do fechamento das urnas no Estado.
O oponente disse que seguirá saudando e apertando mãos de eleitores nas
estações de metrô e perto de zonas eleitorais de Long Island e Manhattan, onde também esperará os resultados num grande hotel da cidade.
Hillary se prepara para entrar na História por seus próprios méritos
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da France Presse
em Nova York
Hillary Rodham Clinton, de 53 anos, votou terça-feira para se tornar senadora pelo Estado de Nova York e entrar para a história como a primeira das primeiras-damas dos Estados Unidos, a se candidatar, e ganhar um cargo público eletivo.
Sorridente, acompanhada do marido Bill Clinton e da filha, Chelsea,
Hillary votou cedo na escola primária Douglas Grafflin, em Chappaqua, ao norte do Estado de Nova York, onde a família presidencial tem uma casa.
Ao sair do recinto de votação, Clinton disse que ficou "encantado" por ter votado em Hillary. "Foi emocionante entrar na cabine e votar nela", disse o presidente dos Estados Unidos, que assessorou a primeira-dama e utilizou seu grande talento para arrecadar fundos para a campanha dela e converter a mulher em senadora.
Segundo as últimas pesquisas, publicadas segunda-feira, Hillary tem ampla vantagem sobre seu rival, o deputado republicano Rick Lazio, de 42 anos, na difícil disputa para suceder o senador democrata Daniel Patrick
Moynihan.
O candidato republicano, um virtual desconhecido antes de anunciar que iria disputar o senado contra Hillary, após a renúncia do prefeito Rudolph Giuliani, votou ao meio-dia local, no subúrbio de Bay Shore, em Long Island.
Lazio fez uma campanha agressiva contra a primeira-dama, até o último dia, recordando que Hillary não nasceu nem morou em Nova York, e por isso, "não passa de uma pára-quedista".
"Ela não é uma nova-iorquina, não sabe o que a gente precisa", disse ele durante a campanha, que custou para ambos candidatos, no conjunto, 60 milhões de dólares.
Depois de percorrer por 16 meses o Estado, de ponta a ponta, Hillary parece ter superado esse obstáculo aos olhos do novaiorquinos, segundo demonstram as pesquisas.
Hillary adquiriu "um conhecimento surpreendente, profundo" das necessidades sociais de Nova York, resumiu o "New York Times" num editorial em que pregou o voto na primeira-dama.
"Apesar de nova em Nova York, ouviu intensamente, apreendeu bem e
demonstrou capacidade para crescer", afirmou o "Daily News", o jornal mais vendido da cidade, com tiragem superior a 730 mil exemplares.
A primeira-dama vai passar o dia em sua mansão neocolonial, a uma hora de Manhattan, em família. Depois, os Clinton esperarão num grande hotel de Manhattan os resultados, que começarão a ser divulgados às 21h locais (18h em Brasília), depois do fechamento das urnas no Estado.
O oponente disse que seguirá saudando e apertando mãos de eleitores nas
estações de metrô e perto de zonas eleitorais de Long Island e Manhattan, onde também esperará os resultados num grande hotel da cidade.
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