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08/11/2000
-
10h52
da France Presse
Paris (França)
A incerteza, no último minuto, sobre o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, surpreendeu na manhã de hoje as chancelarias do mundo inteiro, pois alguns dirigentes se apressaram em parabenizar George W. Bush, sem saber que sua vitória seria posta em dúvida.
China e França foram os primeiros países a parabenizar Bush, que chegou a ser dado como vencedor pelos veículos de comunicação americanos, sobretudo pela televisão.
A agência Nova China divulgou um comunicado de apenas um parágrafo,
assinalando que havia enviado seus cumprimentos ao candidato republicano.
O presidente da França, Jacques Chirac, expressou as "mais sinceras
felicitações" a Bush, manifestando sua alegria diante "da perspectiva de
trabalhar com (ele) para fortalecer as relações franco-americanas".
O presidente da Alemanha, Johannes Rau, adiou as felicitações que ia enviar a Bush, e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, preferiu retardar uma declaração aos jornalistas, diante da incerteza sobre o resultado das eleições.
Em um comunicado às redações, a presidência da Alemanha solicitou que o
texto do telegrama de felicitações, em que Rau dava os parabéns a Bush "de coração", não fosse publicado por enquanto. O chanceler Schroeder, que deveria conceder uma entrevista coletiva à imprensa após as eleições americanas, adiou o compromisso enquanto o resultado permanecer incerto.
Usando de muita diplomacia, o secretário do Foreign Office (chancelaria
britânica), Robin Cook, parabenizou esta manhã Bush, "se for confirmado que venceu" as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Cook assinalou que o Novo Trabalhismo poderia trabalhar com Bush, se este se tornar presidente, da mesma forma que colaborou com seu antecessor democrata, Bill Clinton.
"Congratulo George Bush, se for confirmado que ganhou, e esperamos trabalhar com ele e manter a Grã-Bretanha na posição desta ponte única entre América e Europa", disse Cook à BBC.
O ministro belga das Relações Exteriores, Louis Michel, manifestou sua
decepção ao saber, nas primeiras horas de hoje, da anunciada vitória de Bush, estimando que o resultado significaria "um risco de que se reinicie a corrida armamentista".
"Eu era mais partidário de Al Gore", reconheceu Michel, em uma entrevista à rádio belga RTBF. "Os Estados Unidos encarnados por George W. Bush aparecem mais inspirados no passado do que no futuro", crescentou.
Fora da Europa, a Índia reagiu com calma, afirmando não esperar mudança
alguma em suas relações com Washington, segundo o ministro indiano das
Relações Exteriores, Jaswant Singh, em visita a Hanói.
Incerteza sobre resultado nos EUA surpreende chancelarias
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Paris (França)
A incerteza, no último minuto, sobre o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, surpreendeu na manhã de hoje as chancelarias do mundo inteiro, pois alguns dirigentes se apressaram em parabenizar George W. Bush, sem saber que sua vitória seria posta em dúvida.
China e França foram os primeiros países a parabenizar Bush, que chegou a ser dado como vencedor pelos veículos de comunicação americanos, sobretudo pela televisão.
A agência Nova China divulgou um comunicado de apenas um parágrafo,
assinalando que havia enviado seus cumprimentos ao candidato republicano.
O presidente da França, Jacques Chirac, expressou as "mais sinceras
felicitações" a Bush, manifestando sua alegria diante "da perspectiva de
trabalhar com (ele) para fortalecer as relações franco-americanas".
O presidente da Alemanha, Johannes Rau, adiou as felicitações que ia enviar a Bush, e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, preferiu retardar uma declaração aos jornalistas, diante da incerteza sobre o resultado das eleições.
Em um comunicado às redações, a presidência da Alemanha solicitou que o
texto do telegrama de felicitações, em que Rau dava os parabéns a Bush "de coração", não fosse publicado por enquanto. O chanceler Schroeder, que deveria conceder uma entrevista coletiva à imprensa após as eleições americanas, adiou o compromisso enquanto o resultado permanecer incerto.
Usando de muita diplomacia, o secretário do Foreign Office (chancelaria
britânica), Robin Cook, parabenizou esta manhã Bush, "se for confirmado que venceu" as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Cook assinalou que o Novo Trabalhismo poderia trabalhar com Bush, se este se tornar presidente, da mesma forma que colaborou com seu antecessor democrata, Bill Clinton.
"Congratulo George Bush, se for confirmado que ganhou, e esperamos trabalhar com ele e manter a Grã-Bretanha na posição desta ponte única entre América e Europa", disse Cook à BBC.
O ministro belga das Relações Exteriores, Louis Michel, manifestou sua
decepção ao saber, nas primeiras horas de hoje, da anunciada vitória de Bush, estimando que o resultado significaria "um risco de que se reinicie a corrida armamentista".
"Eu era mais partidário de Al Gore", reconheceu Michel, em uma entrevista à rádio belga RTBF. "Os Estados Unidos encarnados por George W. Bush aparecem mais inspirados no passado do que no futuro", crescentou.
Fora da Europa, a Índia reagiu com calma, afirmando não esperar mudança
alguma em suas relações com Washington, segundo o ministro indiano das
Relações Exteriores, Jaswant Singh, em visita a Hanói.
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