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09/11/2000
-
17h58
da Reuters
Em Tóquio
Se o vice-presidente Al Gore conta com os votos das tropas norte-americanas que estão no Japão para levá-lo à vitória na corrida presidencial, que esteja avisado: sua sorte não será essa.
Isso porque, se os 48 mil homens e mulheres que trabalham nas bases dos EUA no Japão votarem como vêm fazendo há décadas, é provável que o candidato republicano George W. Bush saia vencedor ali.
"A maioria dos meus amigos são republicanos", afirmou uma mulher que não quis ser identificada e cujo marido serve na base aérea de Yokota, a oeste de Tóquio (capital).
Devido à pequena distância que separa o republicano do democrata nas apurações, o resultado final da disputa depende agora da recontagem de votos no Estado da Flórida.
Dado que, na eleição de 1996, 2.300 votos da Flórida vieram de urnas localizadas fora do território norte-americano, este ano tais eleitores podem decidir o pleito, e uma grande parte desses eleitores são militares e suas famílias.
Jeff Sammons, oficial de relações públicas do Corpo de Fuzileiros da Estação Aérea de Iwakuni, no oeste do Japão, é da Flórida.
"Voto no exterior em todas as eleições presidenciais desde 1980, com exceção de uma, e até esta eleição sempre tive a impressão de estar sendo levado pela maré", disse.
"Agora sei que meu voto é realmente importante. Isso irá reafirmar a importância de votar", declarou o militar.
As Forças Armadas incentivam o voto e até mesmo designam oficiais em cada instalação militar para ajudar os interessados em participar das eleições.
Mas, infelizmente para Gore, a história e as estatísticas mostram que os militares tendem a favorecer os republicanos.
"Também há o fato de (o candidato a vice-presidente de Bush) Dick Cheney ser um ex-secretário de Defesa", afirmou a mulher de Yokota.
Leia mais no especial Eleições nos EUA.
Voto de militar no exterior tende a favorecer republicanos
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Em Tóquio
Se o vice-presidente Al Gore conta com os votos das tropas norte-americanas que estão no Japão para levá-lo à vitória na corrida presidencial, que esteja avisado: sua sorte não será essa.
Isso porque, se os 48 mil homens e mulheres que trabalham nas bases dos EUA no Japão votarem como vêm fazendo há décadas, é provável que o candidato republicano George W. Bush saia vencedor ali.
"A maioria dos meus amigos são republicanos", afirmou uma mulher que não quis ser identificada e cujo marido serve na base aérea de Yokota, a oeste de Tóquio (capital).
Devido à pequena distância que separa o republicano do democrata nas apurações, o resultado final da disputa depende agora da recontagem de votos no Estado da Flórida.
Dado que, na eleição de 1996, 2.300 votos da Flórida vieram de urnas localizadas fora do território norte-americano, este ano tais eleitores podem decidir o pleito, e uma grande parte desses eleitores são militares e suas famílias.
Jeff Sammons, oficial de relações públicas do Corpo de Fuzileiros da Estação Aérea de Iwakuni, no oeste do Japão, é da Flórida.
"Voto no exterior em todas as eleições presidenciais desde 1980, com exceção de uma, e até esta eleição sempre tive a impressão de estar sendo levado pela maré", disse.
"Agora sei que meu voto é realmente importante. Isso irá reafirmar a importância de votar", declarou o militar.
As Forças Armadas incentivam o voto e até mesmo designam oficiais em cada instalação militar para ajudar os interessados em participar das eleições.
Mas, infelizmente para Gore, a história e as estatísticas mostram que os militares tendem a favorecer os republicanos.
"Também há o fato de (o candidato a vice-presidente de Bush) Dick Cheney ser um ex-secretário de Defesa", afirmou a mulher de Yokota.
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