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13/11/2000
-
20h11
da Reuters
em Moscou
O procurador-geral da Rússia ordenou hoje a prisão do empresário Vladimir Gusinsky, num novo escândalo envolvendo magnatas da mídia na era pós-soviética.
As acusações contra Gusinsky, atualmente foragido do país, foram reveladas logo após seu grupo, conhecido como Media-Most, ter fechado um acordo com seu principal credor, a empresa de gás estatal Gazprom, que detém o monopólio no país.
Este acordo envolve o cancelamento de US$ 211,6 milhões de dívidas, ao transferir o equivalente em ações do grupo de mídia para a estatal.
Gusinsky, que ajudou a bancar a reeleição de Boris Yeltsin em 1996, comanda o único grupo de mídia de alcance nacional.
Segundo procuradores, o empresário é acusado de tentar obter créditos com seguro, ao mesmo tempo em que seu grupo enfrentava a falência.
O empresário acusa o Kremlin de usar as ameaças de prisão para fazê-lo desistir dos seus negócios de mídia, que criticam muito o governo russo, principalmente em relação à campanha militar na Tchetchênia.
A detenção de Gusinsky por três dias neste ano causou espanto internacional, e levantou dúvidas sobre o verdadeiro compromisso do presidente Vladimir Putin com a liberdade de imprensa.
Outro magnata da mídia russa, Boris Berezovsky, deverá prestar depoimento na quarta-feira (15) sobre um escândalo envolvendo outra estatal, a empresa aérea Aeroflot.
Rússia ordena prisão de magnata da mídia ligado a Yeltsin
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em Moscou
O procurador-geral da Rússia ordenou hoje a prisão do empresário Vladimir Gusinsky, num novo escândalo envolvendo magnatas da mídia na era pós-soviética.
As acusações contra Gusinsky, atualmente foragido do país, foram reveladas logo após seu grupo, conhecido como Media-Most, ter fechado um acordo com seu principal credor, a empresa de gás estatal Gazprom, que detém o monopólio no país.
Este acordo envolve o cancelamento de US$ 211,6 milhões de dívidas, ao transferir o equivalente em ações do grupo de mídia para a estatal.
Gusinsky, que ajudou a bancar a reeleição de Boris Yeltsin em 1996, comanda o único grupo de mídia de alcance nacional.
Segundo procuradores, o empresário é acusado de tentar obter créditos com seguro, ao mesmo tempo em que seu grupo enfrentava a falência.
O empresário acusa o Kremlin de usar as ameaças de prisão para fazê-lo desistir dos seus negócios de mídia, que criticam muito o governo russo, principalmente em relação à campanha militar na Tchetchênia.
A detenção de Gusinsky por três dias neste ano causou espanto internacional, e levantou dúvidas sobre o verdadeiro compromisso do presidente Vladimir Putin com a liberdade de imprensa.
Outro magnata da mídia russa, Boris Berezovsky, deverá prestar depoimento na quarta-feira (15) sobre um escândalo envolvendo outra estatal, a empresa aérea Aeroflot.
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