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20/11/2000
-
11h14
da Reuters
em Tallahassee (EUA)
Advogados do candidato republicano à Presidência dos EUA, George W. Bush, e de seu adversário democrata, Al Gore, apresentaram ontem suas últimas petições à Corte Suprema da Flórida, que deverá decidir se a recontagem manual de votos no Estado será ou não interrompida.
Enquanto os assessores legais preparavam-se para a batalha jurídica, que deve se iniciar hoje às 14h (17h em Brasília) e que deve definir quem será o 43º presidente norte-americano, Bush e Gore enviaram seus aliados para as TVs ontem à noite para conquistar a opinião pública.
A recontagem manual, o principal assunto a ser discutido na Corte Suprema, continuava a ser realizada em dois condados dominados pelos democratas: Boward e Palm Beach. Um terceiro condado, o de maior peso eleitoral do Estado da Flórida (Miami-Dade), preparava-se para começar hoje sua recontagem manual dos votos.
Os advogados de Gore insistem que a reabertura das urnas continuem. Já os advogados de Bush argumentam que o prazo de 14 de novembro para o término da apuração dos votos chegou ao fim e que a recontagem deveria ser suspensa, além de defenderem a idéia de que uma recontagem manual teria mais chances de provocar erros.
O resultado dessa nova apuração é vital para o candidato democrata, atrás de Bush no Estado cerca de 930 votos, segundo os últimos números oficiais que já contabilizam os votos vindos do exterior pelo correio. Gore espera conseguir tirar essa diferença na recontagem.
O resultado das eleições no Estado define quem será o próximo presidente norte-americano, já que nem Bush nem Gore conseguiriam chegar aos 270 votos mínimos no Colégio Eleitoral sem os 25 votos correspondentes à Flórida. O Colégio Eleitoral é o órgão responsável pela escolha do presidente norte-americano.
Ontem à noite crescia a pressão para que tanto Bush quanto Gore aceitassem a decisão da Suprema Corte do Estado e não levassem a batalha judicial ainda mais longe.
O companheiro de chapa do democrata, o candidato a vice, Joseph Lieberman, recusou-se a descartar novas ações legais caso a corte não acate os argumentos de seus advogados. Já o assessor jurídico de Gore disse mais tarde acreditar que a saga não ultrapassaria os limites da Flórida. "Acredito que isso acabará aqui", afirmou.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Republicanos e democratas enviam últimos documentos à Justiça
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Advogados do candidato republicano à Presidência dos EUA, George W. Bush, e de seu adversário democrata, Al Gore, apresentaram ontem suas últimas petições à Corte Suprema da Flórida, que deverá decidir se a recontagem manual de votos no Estado será ou não interrompida.
Enquanto os assessores legais preparavam-se para a batalha jurídica, que deve se iniciar hoje às 14h (17h em Brasília) e que deve definir quem será o 43º presidente norte-americano, Bush e Gore enviaram seus aliados para as TVs ontem à noite para conquistar a opinião pública.
A recontagem manual, o principal assunto a ser discutido na Corte Suprema, continuava a ser realizada em dois condados dominados pelos democratas: Boward e Palm Beach. Um terceiro condado, o de maior peso eleitoral do Estado da Flórida (Miami-Dade), preparava-se para começar hoje sua recontagem manual dos votos.
Os advogados de Gore insistem que a reabertura das urnas continuem. Já os advogados de Bush argumentam que o prazo de 14 de novembro para o término da apuração dos votos chegou ao fim e que a recontagem deveria ser suspensa, além de defenderem a idéia de que uma recontagem manual teria mais chances de provocar erros.
O resultado dessa nova apuração é vital para o candidato democrata, atrás de Bush no Estado cerca de 930 votos, segundo os últimos números oficiais que já contabilizam os votos vindos do exterior pelo correio. Gore espera conseguir tirar essa diferença na recontagem.
O resultado das eleições no Estado define quem será o próximo presidente norte-americano, já que nem Bush nem Gore conseguiriam chegar aos 270 votos mínimos no Colégio Eleitoral sem os 25 votos correspondentes à Flórida. O Colégio Eleitoral é o órgão responsável pela escolha do presidente norte-americano.
Ontem à noite crescia a pressão para que tanto Bush quanto Gore aceitassem a decisão da Suprema Corte do Estado e não levassem a batalha judicial ainda mais longe.
O companheiro de chapa do democrata, o candidato a vice, Joseph Lieberman, recusou-se a descartar novas ações legais caso a corte não acate os argumentos de seus advogados. Já o assessor jurídico de Gore disse mais tarde acreditar que a saga não ultrapassaria os limites da Flórida. "Acredito que isso acabará aqui", afirmou.
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