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23/11/2000
-
15h47
da Reuters
em Belgrado
Um desafiador Slobodan Milosevic, ex-presidente da Iugoslávia, deu sinais de que não pretende abrir mão da liderança do SPS (Partido Socialista da Sérvia), ao preparar a convenção da entidade, abalada pela recente derrota nas urnas e por disputas internas.
A apenas dois dias da convenção, o partido já conta com um expressivo abandono das fileiras por parte de importantes líderes.
Mas Milosevic, o único candidato à Presidência do SPS, não deu sinais de que se curvaria às dificuldades.
Analistas prevêem um futuro complicado para o partido dele, que, segundo afirmam, não deverá conseguir se rearticular a fim de voltar a ser uma força política de peso.
O duplo choque da derrota nas urnas em setembro e do levante popular que forçou Milosevic a aceitar a vitória da oposição e abandonar a Presidência detonou um clima de crise e de busca de identidade entre os socialistas, que estavam havia uma década no poder.
Nos dias que antecedem a convenção de sábado (25), que deve ocorrer a portas fechadas e durante a qual o partido deverá avaliar a recente derrota e se preparar para as eleições parlamentares do dia 23 de dezembro, setores da legenda não pouparam críticas às suas lideranças.
Dois importantes membros do SPS, Zoran Lilic e Milorad Vucelic, já deixaram a legenda para fundar seus próprios partidos.
Mas Milosevic, que em seus anos de governo acostumou-se a absorver ataques, menosprezou as deserções ao reaparecer na TV do país nesta semana discursando para seus simpatizantes.
``Se a convenção for a convenção da unidade e transmitir essa mensagem para o público, as consequências nas eleições do dia 23 serão positivas'', afirmou o ex-presidente.
Milosevic reaparece para tentar resgatar partido da crise
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em Belgrado
Um desafiador Slobodan Milosevic, ex-presidente da Iugoslávia, deu sinais de que não pretende abrir mão da liderança do SPS (Partido Socialista da Sérvia), ao preparar a convenção da entidade, abalada pela recente derrota nas urnas e por disputas internas.
A apenas dois dias da convenção, o partido já conta com um expressivo abandono das fileiras por parte de importantes líderes.
Mas Milosevic, o único candidato à Presidência do SPS, não deu sinais de que se curvaria às dificuldades.
Analistas prevêem um futuro complicado para o partido dele, que, segundo afirmam, não deverá conseguir se rearticular a fim de voltar a ser uma força política de peso.
O duplo choque da derrota nas urnas em setembro e do levante popular que forçou Milosevic a aceitar a vitória da oposição e abandonar a Presidência detonou um clima de crise e de busca de identidade entre os socialistas, que estavam havia uma década no poder.
Nos dias que antecedem a convenção de sábado (25), que deve ocorrer a portas fechadas e durante a qual o partido deverá avaliar a recente derrota e se preparar para as eleições parlamentares do dia 23 de dezembro, setores da legenda não pouparam críticas às suas lideranças.
Dois importantes membros do SPS, Zoran Lilic e Milorad Vucelic, já deixaram a legenda para fundar seus próprios partidos.
Mas Milosevic, que em seus anos de governo acostumou-se a absorver ataques, menosprezou as deserções ao reaparecer na TV do país nesta semana discursando para seus simpatizantes.
``Se a convenção for a convenção da unidade e transmitir essa mensagem para o público, as consequências nas eleições do dia 23 serão positivas'', afirmou o ex-presidente.
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