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27/11/2000
-
16h42
da France Presse
em Ottawa (Canadá)
Os canadenses vão hoje às urnas para determinar se o premiê Jean Chrétien e seu Partido Liberal obterão um terceiro governo majoritário consecutivo. As pesquisas finais revelaram que a única dúvida era se Chrétien obteria uma maioria absoluta na Câmara dos Comuns de 301 cadeiras.
Não obtendo, Chrétien pode acabar liderando o primeiro governo em minoria nos últimos 20 anos.
Canadá utiliza o sistema britânico, no qual o partido que ganha a maior quantidade de vagas deve formar o governo. No caso de nenhum partido obter a maioria absoluta, a governadora-geral Adrienne Clarkson --representante da rainha Elizabeth 2ª no Canadá -pedirá ao líder do partido mais votado que forme o governo.
Nas eleições de 1997, os liberais ganharam uma clara maioria (155 cadeiras), apesar de terem obtido apenas 38% da votação em nível nacional. Em cada uma das 301 circunscrições, o ganhador é o candidato que obtém maior quantidade de votos, sem necessariamente obter a maioria de todos os votos emitidos no país.
As primeiras mesas de votação abriram em Newfoundland, às 8h30 locais (10h Brasília), onde rege a hora mais cedo nos seis fusos horários que tem o Canadá. Em cada província ou território, as seções estarão abertas durante 12 horas.
As últimas fecharão às 19h locais (1h de amanhã, horário de Brasília) na Colúmbia Britânica (oeste).
A votação de hoje põe fim a uma campanha de cinco semanas em que os ataques pessoais e os insultos desviaram os temas de governo. O comentarista da televisão CBC, Don Newman, disse que para ele "esta foi provavelmente a campanha mais desagradável que já se viu".
Chrétien foi alvo de constantes ataques depois que a imprensa revelou que tinha pressionado o presidente de um banco federal que se negou a autorizar um empréstimo a um empresário amigo de duvidosos antecedentes.
Paralelamente, o líder da Aliança Canadense (direita), Stockwell Day, o único candidato que pode abrigar uma esperança de desbancar Chrétien como premiê, foi atacado constantemente por suas posições cristãs fundamentalistas a respeito do aborto e da pena de morte.
Também foi acusado por todos os outros líderes partidários de querer desmantelar o sistema de saúde universal canadense e o sistema de seguridade social, acusações que negou. Igualmente se viu em uma situação embaraçosa por comentários aparentemente racistas de alguns de seus candidatos.
O resultado desta negativa campanha foi, segundo alguns institutos, a desilusão do eleitorado. Algumas pesquisas indicam que 20% dos eleitores não sabiam sexta-feira passada em quem iam votar hoje.
Candidato busca terceiro mandato consecutivo no Canadá
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em Ottawa (Canadá)
Os canadenses vão hoje às urnas para determinar se o premiê Jean Chrétien e seu Partido Liberal obterão um terceiro governo majoritário consecutivo. As pesquisas finais revelaram que a única dúvida era se Chrétien obteria uma maioria absoluta na Câmara dos Comuns de 301 cadeiras.
Não obtendo, Chrétien pode acabar liderando o primeiro governo em minoria nos últimos 20 anos.
Canadá utiliza o sistema britânico, no qual o partido que ganha a maior quantidade de vagas deve formar o governo. No caso de nenhum partido obter a maioria absoluta, a governadora-geral Adrienne Clarkson --representante da rainha Elizabeth 2ª no Canadá -pedirá ao líder do partido mais votado que forme o governo.
Nas eleições de 1997, os liberais ganharam uma clara maioria (155 cadeiras), apesar de terem obtido apenas 38% da votação em nível nacional. Em cada uma das 301 circunscrições, o ganhador é o candidato que obtém maior quantidade de votos, sem necessariamente obter a maioria de todos os votos emitidos no país.
As primeiras mesas de votação abriram em Newfoundland, às 8h30 locais (10h Brasília), onde rege a hora mais cedo nos seis fusos horários que tem o Canadá. Em cada província ou território, as seções estarão abertas durante 12 horas.
As últimas fecharão às 19h locais (1h de amanhã, horário de Brasília) na Colúmbia Britânica (oeste).
A votação de hoje põe fim a uma campanha de cinco semanas em que os ataques pessoais e os insultos desviaram os temas de governo. O comentarista da televisão CBC, Don Newman, disse que para ele "esta foi provavelmente a campanha mais desagradável que já se viu".
Chrétien foi alvo de constantes ataques depois que a imprensa revelou que tinha pressionado o presidente de um banco federal que se negou a autorizar um empréstimo a um empresário amigo de duvidosos antecedentes.
Paralelamente, o líder da Aliança Canadense (direita), Stockwell Day, o único candidato que pode abrigar uma esperança de desbancar Chrétien como premiê, foi atacado constantemente por suas posições cristãs fundamentalistas a respeito do aborto e da pena de morte.
Também foi acusado por todos os outros líderes partidários de querer desmantelar o sistema de saúde universal canadense e o sistema de seguridade social, acusações que negou. Igualmente se viu em uma situação embaraçosa por comentários aparentemente racistas de alguns de seus candidatos.
O resultado desta negativa campanha foi, segundo alguns institutos, a desilusão do eleitorado. Algumas pesquisas indicam que 20% dos eleitores não sabiam sexta-feira passada em quem iam votar hoje.
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