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28/11/2000
-
12h00
da Reuters
em Havana (Cuba)
O inimigo comunista de longa data do governo norte-americano, o presidente cubano Fidel Castro, satirizou ontem a disputa entre os candidatos à Presidência dos EUA, o democrata Al Gore e o republicano George W. Bush, sobre os votos da Flórida.
"Vejam só o desastre em curso nos Estados Unidos", disse Fidel, rindo. "Estamos rindo há não sei quanto tempo do que está acontecendo por lá. Esse modelo de democracia é um caos."
Falando com jornalistas após uma manifestação patriótica em Havana (capital de Cuba), Fidel Castro vem procurando retratar para a população cubana a confusão que se seguiu à eleição presidencial nos EUA, como prova da falência da democracia ocidental.
Seu próprio sistema comunista de partido único é condenado há muito tempo por Washington, que o qualifica como ditadura. Tanto o democrata Al Gore quanto o republicano Bush prometeram, durante suas campanhas, que, se conquistarem a presidência, vão manter a pressão exercida sobre Fidel.
O líder cubano de 74 anos, que descreveu ambos os candidatos como "os mais maçantes e insípidos" que já participaram de uma eleição norte-americana, criticou duramente o papel dos cubano-americanos anticomunistas na confusão eleitoral da Flórida.
"Aquela máfia descendente dos políticos da era de Batista sabe até mesmo como levar pessoas mortas a votar", disse Fidel, referindo-se aos exilados cubanos ligados ao ex-ditador Fulgêncio Batista, que deixou Cuba depois de ser derrubado por Fidel, em 1959.
Havana afirma que cubano-americanos estão por trás das alegadas irregularidades na disputada eleição na Flórida, da qual agora depende o resultado final da eleição presidencial. "É um desastre", disse Fidel. "O neoliberalismo está em crise."
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Eleições dos EUA é "desastre", diz Fidel Castro
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em Havana (Cuba)
O inimigo comunista de longa data do governo norte-americano, o presidente cubano Fidel Castro, satirizou ontem a disputa entre os candidatos à Presidência dos EUA, o democrata Al Gore e o republicano George W. Bush, sobre os votos da Flórida.
"Vejam só o desastre em curso nos Estados Unidos", disse Fidel, rindo. "Estamos rindo há não sei quanto tempo do que está acontecendo por lá. Esse modelo de democracia é um caos."
Falando com jornalistas após uma manifestação patriótica em Havana (capital de Cuba), Fidel Castro vem procurando retratar para a população cubana a confusão que se seguiu à eleição presidencial nos EUA, como prova da falência da democracia ocidental.
Seu próprio sistema comunista de partido único é condenado há muito tempo por Washington, que o qualifica como ditadura. Tanto o democrata Al Gore quanto o republicano Bush prometeram, durante suas campanhas, que, se conquistarem a presidência, vão manter a pressão exercida sobre Fidel.
O líder cubano de 74 anos, que descreveu ambos os candidatos como "os mais maçantes e insípidos" que já participaram de uma eleição norte-americana, criticou duramente o papel dos cubano-americanos anticomunistas na confusão eleitoral da Flórida.
"Aquela máfia descendente dos políticos da era de Batista sabe até mesmo como levar pessoas mortas a votar", disse Fidel, referindo-se aos exilados cubanos ligados ao ex-ditador Fulgêncio Batista, que deixou Cuba depois de ser derrubado por Fidel, em 1959.
Havana afirma que cubano-americanos estão por trás das alegadas irregularidades na disputada eleição na Flórida, da qual agora depende o resultado final da eleição presidencial. "É um desastre", disse Fidel. "O neoliberalismo está em crise."
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