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28/11/2000
-
18h58
da France Presse
em Miami
Os 537 votos de diferença entre George W. Bush e Al Gore no Estado da Flórida podem decidir a presidência dos Estados Unidos e representam "uma gota no oceano" dos sufrágios emitidos neste estado, segundo a imagem repetida à exaustão pela imprensa.
O comentarista Fred Tasker, The Miami Herald, destacou o que representa esse minúsculo punhado de votos que separa os dois candidatos: 0,0009% dos 5.963.110 do Estado.
Isto é simples matemática. Mas num quadro intitulado "um pouco de diversão no pesadelo dos resultados eleitorais", Tasker afirma que essa diferença equivale também a oito fios de cabelo numa cabeleira humana média;ou a 47 minutos de um ano; ou a pelo menos a um passo de um alpinista que escalou o Everest (8.800 metros); ou aos quatro passos de uma maratona (42,1 km), ou a um parágrafo de "Guerra e Paz" de Leon Tolstoi; ou a 18 automóveis dos 200 mil que circulam diariamente pela Palmetto Expressway, uma das maiores auto-estradas de Miami. ou a pelo menos 8 minutos das 1.460 horas anuais que os norte-americanos passam na frente da TV.
O fato de que uma eleição presidencial se decida pelos votos de um único Estado é estatísticamente improvável. Mas que nesse estado (Flórida), se produza além disso um virtual empate pressupõe uma dupla improbabilidade estatística.
Que possibilidades existem de que algo tão excepcional volte a se produzir numa eleição americana? Ouvido por The Miami Herald, o professor universitário de matemática, Victor Pestien, afirma: "É impossível dizê-lo. A resposta exige levar em conta muitas hipóteses".
Mais prático é Joe Lupo, do Stardust Hotel Cassino de Las Vegas: "Se aconteceu uma vez por que não outra? Quem sabe? Isto pode voltar a ocorrer dentro de 200 anos", disse.
Diferença entre Bush e Gore é "gota no oceano"
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em Miami
Os 537 votos de diferença entre George W. Bush e Al Gore no Estado da Flórida podem decidir a presidência dos Estados Unidos e representam "uma gota no oceano" dos sufrágios emitidos neste estado, segundo a imagem repetida à exaustão pela imprensa.
O comentarista Fred Tasker, The Miami Herald, destacou o que representa esse minúsculo punhado de votos que separa os dois candidatos: 0,0009% dos 5.963.110 do Estado.
Isto é simples matemática. Mas num quadro intitulado "um pouco de diversão no pesadelo dos resultados eleitorais", Tasker afirma que essa diferença equivale também a oito fios de cabelo numa cabeleira humana média;ou a 47 minutos de um ano; ou a pelo menos a um passo de um alpinista que escalou o Everest (8.800 metros); ou aos quatro passos de uma maratona (42,1 km), ou a um parágrafo de "Guerra e Paz" de Leon Tolstoi; ou a 18 automóveis dos 200 mil que circulam diariamente pela Palmetto Expressway, uma das maiores auto-estradas de Miami. ou a pelo menos 8 minutos das 1.460 horas anuais que os norte-americanos passam na frente da TV.
O fato de que uma eleição presidencial se decida pelos votos de um único Estado é estatísticamente improvável. Mas que nesse estado (Flórida), se produza além disso um virtual empate pressupõe uma dupla improbabilidade estatística.
Que possibilidades existem de que algo tão excepcional volte a se produzir numa eleição americana? Ouvido por The Miami Herald, o professor universitário de matemática, Victor Pestien, afirma: "É impossível dizê-lo. A resposta exige levar em conta muitas hipóteses".
Mais prático é Joe Lupo, do Stardust Hotel Cassino de Las Vegas: "Se aconteceu uma vez por que não outra? Quem sabe? Isto pode voltar a ocorrer dentro de 200 anos", disse.
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