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01/12/2000 - 10h26

Bush e Gore travam batalha crucial na Suprema Corte dos EUA

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da Reuters
em Washington

O republicano George W. Bush e o democrata Al Gore devem realizar hoje um embate histórico junto à Suprema Corte dos EUA, que poderá decidir qual dos dois será o próximo presidente do país mais poderoso do mundo.

Os juízes devem tomar seus lugares às 10h (13h em Brasília) para examinar a decisão da Suprema Corte da Flórida, contestada por Bush e defendida por Gore, que prorrogou o prazo para a finalização da apuração no Estado a fim de que recontagens manuais dos votos fossem realizadas.

A eleição norte-americana, ainda sem um vencedor após três semanas (foi realizada no dia 7 de novembro), gerou uma "guerra" política e legal depois que a recontagem na Flórida abriu espaço para alegações de irregularidades.

Bush saiu na frente, quando a secretária de Estado da Flórida certificou no último domingo (26) a vitória dele no Estado, o que levou Gore a tentar reverter o fato em instâncias jurídicas federais.

Os 25 votos do Estado no Colégio Eleitoral, que formalmente escolhe o presidente norte-americano, são cruciais para determinar se Bush ou Gore irão vencer. O Colégio Eleitoral deve se reunir no dia 18 deste mês para escolher o 43º presidente norte-americano. Até agora, 267 delegados do Colégio Eleitoral são considerados favoráveis a Gore, contra 246 de Bush.

Se ocorrer uma vitória democrata na Suprema Corte dos EUA, Gore ganhará forças em sua batalha para reverter a vitória de Bush na Flórida, uma tarefa que muitos consideram impossível de ser realizada. Se a vitória for republicana, o democrata, segundo advogados, poderá continuar com sua batalha junto à Justiça da Flórida, mas as suas chances diminuirão ainda mais.

Alteração
Na tormenta legal que se abateu sobre a eleição norte-americana, um outro caso crucial começará a ser decidido na segunda-feira (4). Os democratas desejam que 15 mil votos da Flórida depositados em trânsito sejam anulados sob a argumentação de que membros do Partido Republicano os alteraram ilegalmente.

  • Leia mais no especial Eleições nos EUA
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