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01/12/2000
-
21h23
LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online
Em um dia de decisões, o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Al Gore, recebeu duas negativas da Suprema Corte da Flórida. Primeiro, foi negado o pedido de recontagem imediata dos 14 mil votos dos condados de Palm Beach e Miami-Dade. Mais tarde, a mesma Corte negou o pedido de novas eleições no Estado, também solicitado pelo candidato democrata.
Ainda hoje, à tarde, a Suprema Corte Federal ouviu durante 90 minutos os advogados democratas e republicanos para decidir, em uma intervenção inédita no país, as explicações de cada lado sobre o recurso do republicano que pedia que os resultados da recontagem manual no Estado da Flórida não fossem considerados.
Caso a decisão seja favorável a Bush, o primeiro resultado da apuração, realizada mecanicamente e que deu vitória ao republicano por uma diferença de 930 votos, será mantido. Gore deverá, nesse caso, entrar com recursos na própria Suprema Corte para anular os resultados em alguns condados da Flórida, ou mesmo em todo o Estado, conforme ele próprio já sinalizou.
Mas, se a decisão beneficiar o democrata, significa que as recontagens manuais serão validadas. O problema para Gore é que o resultado destas recontagens ainda é favorável a Bush, só que por uma diferença de 537 votos.
As duas derrotas de hoje não põem fim à disputa eleitoral norte-americana, mas podem significar um enfraquecimento dos democratas. Ainda restam cerca de 20 processos judiciais que envolvem as eleições presidenciais norte-americanas para serem decididos.
Quem vencer a eleição na Flórida, que conta com 25 delegados no Colégio Eleitoral, será o novo presidente dos Estados Unidos. A diferença entre os dois candidatos é de menos de 537 votos, de um total de 6 milhões, em favor de Bush.
Corte da Flórida nega dois pedidos de Al Gore no mesmo dia
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da Folha Online
Em um dia de decisões, o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Al Gore, recebeu duas negativas da Suprema Corte da Flórida. Primeiro, foi negado o pedido de recontagem imediata dos 14 mil votos dos condados de Palm Beach e Miami-Dade. Mais tarde, a mesma Corte negou o pedido de novas eleições no Estado, também solicitado pelo candidato democrata.
Ainda hoje, à tarde, a Suprema Corte Federal ouviu durante 90 minutos os advogados democratas e republicanos para decidir, em uma intervenção inédita no país, as explicações de cada lado sobre o recurso do republicano que pedia que os resultados da recontagem manual no Estado da Flórida não fossem considerados.
Caso a decisão seja favorável a Bush, o primeiro resultado da apuração, realizada mecanicamente e que deu vitória ao republicano por uma diferença de 930 votos, será mantido. Gore deverá, nesse caso, entrar com recursos na própria Suprema Corte para anular os resultados em alguns condados da Flórida, ou mesmo em todo o Estado, conforme ele próprio já sinalizou.
Mas, se a decisão beneficiar o democrata, significa que as recontagens manuais serão validadas. O problema para Gore é que o resultado destas recontagens ainda é favorável a Bush, só que por uma diferença de 537 votos.
As duas derrotas de hoje não põem fim à disputa eleitoral norte-americana, mas podem significar um enfraquecimento dos democratas. Ainda restam cerca de 20 processos judiciais que envolvem as eleições presidenciais norte-americanas para serem decididos.
Quem vencer a eleição na Flórida, que conta com 25 delegados no Colégio Eleitoral, será o novo presidente dos Estados Unidos. A diferença entre os dois candidatos é de menos de 537 votos, de um total de 6 milhões, em favor de Bush.
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