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04/12/2000
-
12h31
da Reuters
em Caracas (Venezuela)
O presidente venezuelano Hugo Chávez obteve ontem, em um plebiscito marcado por forte abstenção, a aprovação para seu plano de demitir os sindicalistas da oposição. A medida provocou críticas de organizações internacionais do trabalho.
Com base em uma amostra de 14% dos votos, as autoridades eleitorais disseram que 65% dos votantes haviam aprovado a proposta de Chávez, que prevê a eleição de novos líderes sindicais nos próximos seis meses.
Cerca de 27% dos eleitores rejeitaram a proposta e 8% dos votos acabaram anulados, segundo o Conselho Nacional Eleitoral. Os resultados finais só serão conhecidos na quinta-feira (7).
O comparecimento às urnas foi menor que o esperado e apenas um quinto dos 10 milhões de eleitores venezuelanos votou. O país também realizou eleições para conselhos locais.
Chávez marcou o plebiscito há três meses a fim de aproveitar seus bons índices de popularidade no país para avançar contra um dos últimos redutos de opositores à "revolução democrática", como o ex-golpista chama seus esforços para recuperar a Venezuela, o terceiro maior exportador de petróleo do mundo.
Apesar do acirrado debate político, a maior parte dos venezuelanos parecia indiferente à votação, que afetaria apenas os 1 milhão de trabalhadores sindicalizados do país. Essa foi a sétima eleição nacional em dois anos.
Os sindicalistas saudaram o baixo comparecimento como sinal da oposição dos venezuelanos aos planos de reforma de Chávez.
Organizações internacionais do trabalho, políticos da oposição e grupos de defesa dos direitos humanos afirmaram que a votação havia sido inconstitucional e violava acordos internacionais e as liberdades sindicais.
Venezuela vota para substituir líderes sindicais
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em Caracas (Venezuela)
O presidente venezuelano Hugo Chávez obteve ontem, em um plebiscito marcado por forte abstenção, a aprovação para seu plano de demitir os sindicalistas da oposição. A medida provocou críticas de organizações internacionais do trabalho.
Com base em uma amostra de 14% dos votos, as autoridades eleitorais disseram que 65% dos votantes haviam aprovado a proposta de Chávez, que prevê a eleição de novos líderes sindicais nos próximos seis meses.
Cerca de 27% dos eleitores rejeitaram a proposta e 8% dos votos acabaram anulados, segundo o Conselho Nacional Eleitoral. Os resultados finais só serão conhecidos na quinta-feira (7).
O comparecimento às urnas foi menor que o esperado e apenas um quinto dos 10 milhões de eleitores venezuelanos votou. O país também realizou eleições para conselhos locais.
Chávez marcou o plebiscito há três meses a fim de aproveitar seus bons índices de popularidade no país para avançar contra um dos últimos redutos de opositores à "revolução democrática", como o ex-golpista chama seus esforços para recuperar a Venezuela, o terceiro maior exportador de petróleo do mundo.
Apesar do acirrado debate político, a maior parte dos venezuelanos parecia indiferente à votação, que afetaria apenas os 1 milhão de trabalhadores sindicalizados do país. Essa foi a sétima eleição nacional em dois anos.
Os sindicalistas saudaram o baixo comparecimento como sinal da oposição dos venezuelanos aos planos de reforma de Chávez.
Organizações internacionais do trabalho, políticos da oposição e grupos de defesa dos direitos humanos afirmaram que a votação havia sido inconstitucional e violava acordos internacionais e as liberdades sindicais.
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