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04/12/2000 - 22h31

Bush se diz satisfeito com decisão da Justiça

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da Reuters
em Austin (EUA)

O republicano George W. Bush continuou hoje com seus preparativos para assumir o governo dos Estados Unidos em janeiro, mas não quis pedir ao democrata Al Gore para aceitar a derrota nas eleições presidenciais de 7 de novembro.

Bush ficou satisfeito com a decisão da Suprema Corte do país de rejeitar uma sentença que estendia o prazo para uma recontagem manual dos votos da Flórida.

O governador do Texas falou a repórteres antes de que um outro juiz, dessa vez da Flórida, rejeitasse também um pedido de Gore para a inclusão de contagens manuais de votos anulados em alguns condados do Estado. Os advogados de Gore disseram que irão recorrer.

``Eu acho que a Suprema Corte dos EUA teve uma decisão muito positiva a nosso favor'', disse Bush na sala da sede do governo do Texas.

``O sentimento que eu quero transmitir é este: que estou confortável com o fato de que a mais alta instância da Justiça do nosso país ouviu nosso caso e vai apontar que esta eleição é justa.''

Tanto Gore, quanto Bush precisam dos 25 votos da Flórida para conseguirem a maioria dos 270 votos do Colégio Eleitoral dos EUA e a Presidência do país. Bush foi declarado como vencedor na Flórida por uma vantagem de apenas 537 votos contra Gore, mas o democrata contesta esse resultado. A Flórida tem seis milhões de eleitores.

Na sua decisão hoje, a Suprema Corte dos EUA devolveu o caso para a Suprema Corte da Flórida. O tribunal federal pediu para que a instância estadual explicasse alguns pontos de sua decisão, que estendeu o prazo de recontagens manuais em alguns condados e incluiu os resultados obtidos na apuração final do Estado.

Apesar de Gore preferir uma sentença a seu favor, ela não afeta os esforços do vice-presidente dos EUA em contestar os resultados da eleição na Flórida.

Perguntado se iria pedir a Gore para desistir, Bush disse: "Não, não vou.""Eu acredito que eu ganhei esta eleição."

``Mas o vice-presidente deve tomar decisões que ele acredita serem necessárias, e eu acho que o interesse do país será importante nessa tomada de decisão, da mesma maneira como seria se ela fosse minha'', acrescentou Bush.

  • Leia mais no especial Eleições nos EUA
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