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07/12/2000
-
14h18
da Folha Online
Terminou agora a audiência na Suprema Corte da Flórida que ouviu hoje, durante uma hora, os argumentos dos advogados do democrata Al Gore e do republicano George W. Bush sobre o resultado da eleição presidencial dos Estados Unidos, realizada há um mês, mas ainda indefinida.
O principal advogado de Gore, David Boies, defendeu a recontagem dos votos excluídos do resultado final por um tribunal estadual da Flórida.
A contagem oficial terminou com vantagem de 537 votos para Bush, num universo de quase 6 milhões de eleitores. Os advogados de Gore sustentam que, se todos os votos forem contados, o vice-presidente pode ganhar a eleição.
Mas o representante de Bush, Barry Richard, pediu para os sete juízes ratificarem a decisão anterior de não recontar mais votos.
Os juízes _sete deles designados por democratas e um por indicação conjunta_ não disseram quando sairá a decisão, mas pode ser que ela seja anunciada ainda hoje.
Depois da audiência, o porta-voz de Gore, William Daley, disse que a essência dos argumentos dos advogados é que "todos os votos deveriam ser contados".
Richard, por parte de Bush, disse: "Não acho que tenham sido apresentadas provas que justifiquem uma decisão'' que beneficie Gore.
A audiência de hoje é tida como a última tentativa de Gore para tentar reverter o resultado da eleição na Flórida. O candidato que ganhar nesse Estado ficará com os 25 votos no Colégio Eleitoral necessários para ser eleito o próximo presidente dos Estados Unidos.
Acredita-se que Gore tenha poucas chances de ganhar na Justiça.
Já a equipe de Bush está mais tranquila. Ontem, os líderes republicanos no Legislativo da Flórida convocaram uma sessão extraordinária para nomear uma lista de representantes no Colégio Eleitoral, caso a Justiça decida em favor dos democratas. O prazo para que a lista seja apresentada vai até 12 de dezembro.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Termina audiência na Suprema Corte da Flórida
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Terminou agora a audiência na Suprema Corte da Flórida que ouviu hoje, durante uma hora, os argumentos dos advogados do democrata Al Gore e do republicano George W. Bush sobre o resultado da eleição presidencial dos Estados Unidos, realizada há um mês, mas ainda indefinida.
O principal advogado de Gore, David Boies, defendeu a recontagem dos votos excluídos do resultado final por um tribunal estadual da Flórida.
A contagem oficial terminou com vantagem de 537 votos para Bush, num universo de quase 6 milhões de eleitores. Os advogados de Gore sustentam que, se todos os votos forem contados, o vice-presidente pode ganhar a eleição.
Mas o representante de Bush, Barry Richard, pediu para os sete juízes ratificarem a decisão anterior de não recontar mais votos.
Os juízes _sete deles designados por democratas e um por indicação conjunta_ não disseram quando sairá a decisão, mas pode ser que ela seja anunciada ainda hoje.
Depois da audiência, o porta-voz de Gore, William Daley, disse que a essência dos argumentos dos advogados é que "todos os votos deveriam ser contados".
Richard, por parte de Bush, disse: "Não acho que tenham sido apresentadas provas que justifiquem uma decisão'' que beneficie Gore.
A audiência de hoje é tida como a última tentativa de Gore para tentar reverter o resultado da eleição na Flórida. O candidato que ganhar nesse Estado ficará com os 25 votos no Colégio Eleitoral necessários para ser eleito o próximo presidente dos Estados Unidos.
Acredita-se que Gore tenha poucas chances de ganhar na Justiça.
Já a equipe de Bush está mais tranquila. Ontem, os líderes republicanos no Legislativo da Flórida convocaram uma sessão extraordinária para nomear uma lista de representantes no Colégio Eleitoral, caso a Justiça decida em favor dos democratas. O prazo para que a lista seja apresentada vai até 12 de dezembro.
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