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10/12/2000
-
19h37
da Reuters
em Caracas (Venezuela)
O presidente venezuelano Hugo Chávez prometeu neste domingo dar a cada camponês terras do governo na próxima "revolução agrária" do país sul-americano.
O ex-militar disse que não tinha intenção de abolir a propriedade privada, mas que estava decidido a redistribuir grandes terrenos que são propriedade de uma elite.
"Ou acaba o latifúndio na Venezuela ou não me chamo Hugo Chávez ou me mato", disse o presidente aos ouvintes de seu programa semanal "Alô, presidente".
O governante disse que milhares de venezuelanos vivem como indigentes no campo, sem terras suficientes para semear, enquanto ricos habitantes das cidades possuem fazendas gigantescas no interior do país.
"O que vamos fazer é aplicar uma lei para que seja feita a justiça e para que todos os camponeses da Venezuela - todos, sem exceção - tenham terras suficientes para semear e produzir. É uma revolução agrária o que estou querendo", disse Chávez.
De acordo com a nova Constituição, promulgada pelo governante e aprovada por um referendo nacional no ano passado, o Estado pode expropriar terras privadas que não estão sendo utilizadas, em troca de compensações.
No mês passado, o Congresso, dominado pelo partido da situação, concedeu a Chávez poderes especiais para governar por decreto sobre a agricultura, entre outras áreas econômicas.
Hugo Chávez promete "revolução agrária" na Venezuela
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em Caracas (Venezuela)
O presidente venezuelano Hugo Chávez prometeu neste domingo dar a cada camponês terras do governo na próxima "revolução agrária" do país sul-americano.
O ex-militar disse que não tinha intenção de abolir a propriedade privada, mas que estava decidido a redistribuir grandes terrenos que são propriedade de uma elite.
"Ou acaba o latifúndio na Venezuela ou não me chamo Hugo Chávez ou me mato", disse o presidente aos ouvintes de seu programa semanal "Alô, presidente".
O governante disse que milhares de venezuelanos vivem como indigentes no campo, sem terras suficientes para semear, enquanto ricos habitantes das cidades possuem fazendas gigantescas no interior do país.
"O que vamos fazer é aplicar uma lei para que seja feita a justiça e para que todos os camponeses da Venezuela - todos, sem exceção - tenham terras suficientes para semear e produzir. É uma revolução agrária o que estou querendo", disse Chávez.
De acordo com a nova Constituição, promulgada pelo governante e aprovada por um referendo nacional no ano passado, o Estado pode expropriar terras privadas que não estão sendo utilizadas, em troca de compensações.
No mês passado, o Congresso, dominado pelo partido da situação, concedeu a Chávez poderes especiais para governar por decreto sobre a agricultura, entre outras áreas econômicas.
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