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13/12/2000
-
08h52
da Reuters
em Austin (EUA)
Ao invés da clareza e determinação que George W. Bush esperava, a Suprema Corte dos EUA ferou mais confusão e dificuldades com seu confuso veredicto, anunciado ontem.
Quando terminaram as 34 horas de espera, que finalmente determinaria se o próximo presidente dos EUA é o governador do Texas (Bush) ou o democrata Al Gore, começou uma nova espera enquanto advogados, conselheiros, analistas e especialistas tentavam decifrar a decisão de 65 páginas que incluía seis opiniões diferentes e pelo menos quatro dissidências entre os nove juízes da Suprema Corte dos EUA.
Depois de uma "leitura preliminar" que levou quase 30 minutos, um assessor de Bush disse que o veredicto era uma boa notícia. "É difícil dizer, (a decisão) não está inteiramente clara", disse o assessor. "Os advogados terão que traduzir isso".
James Baker, o ex-secretário de Estado que liderou a equipe legal de Bush na Flórida, foi reticente em clamar vitória. "Eu acabei de falar com o governador Bush e com o secretário (Dick) Cheney", disse Baker. "Eles estão, é claro, muito contentes porque sete juízes da Suprema Corte concordaram que havia problemas constitucionais com a recontagem ordenada pela Suprema Corte da Flórida."
Com o veredicto sendo divulgado na noite de ontem (horário local) e com a incerteza sobre se a decisão da Suprema Corte dos EUA apontaria uma vez por todas quem foi o vencedor da eleição de 7 de novembro, Bush fez planos de fazer um discurso à nação se o veredicto lhe fosse favorável.
Ele deve fazer um comunicado hoje e, dependendo do que Gore fizer, talvez reúna jornalistas para anunciar alguns membros de seu gabinete, incluindo o general aposentado Colin Powell como seu secretário de Estado e Condoleezza Rice como sua conselheira de segurança nacional.
A Suprema Corte dos EUA trabalhou a noite toda para decidir se a recontagem manual dos votos na Flórida deveria ser feita. O veredicto, por 5 votos a 4, foi o de que a recontagem não deveria ser realizada.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Veredicto da Suprema Corte dos EUA não esclarece situação eleitoral
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em Austin (EUA)
Ao invés da clareza e determinação que George W. Bush esperava, a Suprema Corte dos EUA ferou mais confusão e dificuldades com seu confuso veredicto, anunciado ontem.
Quando terminaram as 34 horas de espera, que finalmente determinaria se o próximo presidente dos EUA é o governador do Texas (Bush) ou o democrata Al Gore, começou uma nova espera enquanto advogados, conselheiros, analistas e especialistas tentavam decifrar a decisão de 65 páginas que incluía seis opiniões diferentes e pelo menos quatro dissidências entre os nove juízes da Suprema Corte dos EUA.
Depois de uma "leitura preliminar" que levou quase 30 minutos, um assessor de Bush disse que o veredicto era uma boa notícia. "É difícil dizer, (a decisão) não está inteiramente clara", disse o assessor. "Os advogados terão que traduzir isso".
James Baker, o ex-secretário de Estado que liderou a equipe legal de Bush na Flórida, foi reticente em clamar vitória. "Eu acabei de falar com o governador Bush e com o secretário (Dick) Cheney", disse Baker. "Eles estão, é claro, muito contentes porque sete juízes da Suprema Corte concordaram que havia problemas constitucionais com a recontagem ordenada pela Suprema Corte da Flórida."
Com o veredicto sendo divulgado na noite de ontem (horário local) e com a incerteza sobre se a decisão da Suprema Corte dos EUA apontaria uma vez por todas quem foi o vencedor da eleição de 7 de novembro, Bush fez planos de fazer um discurso à nação se o veredicto lhe fosse favorável.
Ele deve fazer um comunicado hoje e, dependendo do que Gore fizer, talvez reúna jornalistas para anunciar alguns membros de seu gabinete, incluindo o general aposentado Colin Powell como seu secretário de Estado e Condoleezza Rice como sua conselheira de segurança nacional.
A Suprema Corte dos EUA trabalhou a noite toda para decidir se a recontagem manual dos votos na Flórida deveria ser feita. O veredicto, por 5 votos a 4, foi o de que a recontagem não deveria ser realizada.
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