Publicidade
Publicidade
14/12/2000
-
07h22
da Folha de S.Paulo
Mesmo com a admissão da derrota pelo democrata Al Gore, não é possível dizer que a eleição presidencial norte-americana esteja definida com 100% de certeza. Existe ainda uma remotíssima chance de uma surpresa até a próxima segunda-feira, dia 18 de dezembro.
Isso porque a eleição do presidente acontece de fato no dia 18, quando o Colégio Eleitoral, com seus 538 delegados escolhidos nos 50 Estados e no Distrito de Colúmbia (a capital do país, Washington), se reúne.
E não é impossível, embora seja difícil, que um ou outro desses delegados, previamente comprometidos com algum dos candidatos a presidente, resolva se bandear para o outro lado.
Com a eleição definida em todos os Estados e no Distrito de Colúmbia, foram indicados 271 delegados comprometidos com o candidato republicano, George W. Bush, e 267 comprometidos com Al Gore.
Apesar do comprometimento de cada delegado em votar no candidato de seu partido, em 24 Estados americanos não existe uma obrigatoriedade legal para que isso ocorra.
Assim, bastaria que apenas três delegados republicanos resolvessem votar em Gore para que a situação se invertesse completamente.
A hipótese de um delegado mudar de lado poderia parecer corriqueira no Brasil, onde deputados trocam de partido com frequência, mas é extremamente rara nos Estados Unidos (apenas oito delegados mudaram de lado em dois séculos).
A possibilidade torna-se ainda mais difícil de acontecer numa eleição como a atual, na qual as divisões ideológicas da sociedade foram levadas ao extremo.
Sem contar a vigilância que certamente o Partido Republicano exercerá sobre seus delegados, para evitar surpresas no dia da votação.
Ainda assim, diversos delegados republicanos, entre eles os da Flórida,
vêm recebendo cartas de associações e eleitores democratas pedindo que mudem de posição e votem a favor de Gore, sob os mais diversos argumentos, entre eles o de que o candidato democrata recebeu quase 340 mil votos populares a mais que Bush na votação em todo o país.
Eleição só estará 100% definida segunda-feira
Publicidade
Mesmo com a admissão da derrota pelo democrata Al Gore, não é possível dizer que a eleição presidencial norte-americana esteja definida com 100% de certeza. Existe ainda uma remotíssima chance de uma surpresa até a próxima segunda-feira, dia 18 de dezembro.
Isso porque a eleição do presidente acontece de fato no dia 18, quando o Colégio Eleitoral, com seus 538 delegados escolhidos nos 50 Estados e no Distrito de Colúmbia (a capital do país, Washington), se reúne.
E não é impossível, embora seja difícil, que um ou outro desses delegados, previamente comprometidos com algum dos candidatos a presidente, resolva se bandear para o outro lado.
Com a eleição definida em todos os Estados e no Distrito de Colúmbia, foram indicados 271 delegados comprometidos com o candidato republicano, George W. Bush, e 267 comprometidos com Al Gore.
Apesar do comprometimento de cada delegado em votar no candidato de seu partido, em 24 Estados americanos não existe uma obrigatoriedade legal para que isso ocorra.
Assim, bastaria que apenas três delegados republicanos resolvessem votar em Gore para que a situação se invertesse completamente.
A hipótese de um delegado mudar de lado poderia parecer corriqueira no Brasil, onde deputados trocam de partido com frequência, mas é extremamente rara nos Estados Unidos (apenas oito delegados mudaram de lado em dois séculos).
A possibilidade torna-se ainda mais difícil de acontecer numa eleição como a atual, na qual as divisões ideológicas da sociedade foram levadas ao extremo.
Sem contar a vigilância que certamente o Partido Republicano exercerá sobre seus delegados, para evitar surpresas no dia da votação.
Ainda assim, diversos delegados republicanos, entre eles os da Flórida,
vêm recebendo cartas de associações e eleitores democratas pedindo que mudem de posição e votem a favor de Gore, sob os mais diversos argumentos, entre eles o de que o candidato democrata recebeu quase 340 mil votos populares a mais que Bush na votação em todo o país.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice