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14/12/2000
-
23h06
da France Presse
em Washington
O presidente eleito George W Bush não terá tempo para saborear sua vitória, uma vez que terá que trabalhar dobrado para compor seu gabinete e nomear centenas de pessoas a tempo para a posse do dia 20 de janeiro.
Em situações normais, o presidente eleito dispõe de mais de dois meses depois da eleição para preparar a transição de governo. Mas as eleições presidenciais de 2000 estão longe de serem consideradas normais, e esse prazo de transição de governo se reduziu para mais da metade.
Bush estará em Washington na próxima segunda (18) e terça-feira, e deve se encontrar com o candidato derrotado Al Gore e com o presidente Clinton.
O republicano terá pouco mais de cinco semanas para nomear seus assessores na Casa Branca, formar sua administração e preparar seu programa legislativo. Bush não esconde que primeiro vai nomear _e bem rápido_ seus assessores mais próximos na Casa Branca, antes de cuidar das outras nomeações.
"A transição já está bem avançada", declarou hoje o vice eleito, Dick Cheney, que disse ainda que Bush "quer agir o mais rápido possível para que sua administração já esteja pronta no dia 20 de janeiro". Cheney disse que "em breve" haverá um primeiro pacote de nomeações, mas não disse exatamente quando.
A tarefa não é fácil, o tempo é curto e não é certo que Bush terá, no dia 20 de janeiro, uma equipe de governo completa, posto que todos os nomes serão previamente investigados pelo FBI, o que pode levar semanas.
Bush poderá agora dispor de um orçamento de US$ 5,3 milhões e de 10.000 m2 de espaço adaptado a dois passos da Casa Branca, que lhe foram negados antes por causa da incerteza sobre o resultado das eleições.
A chave do local _na verdade, um cartão eletrônico_ foi simbolicamente entregue hoje ao vice eleito, em rápida cerimônia realizada no escritório alugado pelo comitê republicano no Estado vizinho da Virgínia, à espera do resultado da batalha eleitoral.
Para facilitar a tarefa, o presidente Clinton instalou un conselho de coordenação para a transição, encarregado de harmonizar os preparativos em curso nos diversos escalões do governo.
O presidente Clinton disse hoje que estabelecia como prioridade conseguir "uma transição harmônica e bem-sucedida" com seu sucessor republicano, filho do ex-presidente George Bush, vencido por Clinton em 1992.
Já o Senado preferiu realizar previamente, a partir do dia 4 de janeiro, as audiências com os potenciais membros da futura administração Bush, antes de o Congresso designar oficialmente o próximo presidente.
Além de sua equipe presidencial, Bush deverá cuidar de seu programa legislativo e preparar desde já o orçamento federal do ano de 2002, que ele tem obrigação legal de apresentar ao Congresso 13 dias depois de tomar posse, ou seja, no início de fevereiro.
Bush não parte do zero. Em novembro, ele encarregou o vice Cheney de organizar a transição, e anunciou a nomeação de Andrew Card como eventual secretário-geral da Casa Branca.
Esses dois homens, ex-membros da administração de Bush pai, conhecem os meandros da Casa Branca, pois já participaram de várias transições.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Bush deverá fazer a transição de governo em tempo recorde
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em Washington
O presidente eleito George W Bush não terá tempo para saborear sua vitória, uma vez que terá que trabalhar dobrado para compor seu gabinete e nomear centenas de pessoas a tempo para a posse do dia 20 de janeiro.
Em situações normais, o presidente eleito dispõe de mais de dois meses depois da eleição para preparar a transição de governo. Mas as eleições presidenciais de 2000 estão longe de serem consideradas normais, e esse prazo de transição de governo se reduziu para mais da metade.
Bush estará em Washington na próxima segunda (18) e terça-feira, e deve se encontrar com o candidato derrotado Al Gore e com o presidente Clinton.
O republicano terá pouco mais de cinco semanas para nomear seus assessores na Casa Branca, formar sua administração e preparar seu programa legislativo. Bush não esconde que primeiro vai nomear _e bem rápido_ seus assessores mais próximos na Casa Branca, antes de cuidar das outras nomeações.
"A transição já está bem avançada", declarou hoje o vice eleito, Dick Cheney, que disse ainda que Bush "quer agir o mais rápido possível para que sua administração já esteja pronta no dia 20 de janeiro". Cheney disse que "em breve" haverá um primeiro pacote de nomeações, mas não disse exatamente quando.
A tarefa não é fácil, o tempo é curto e não é certo que Bush terá, no dia 20 de janeiro, uma equipe de governo completa, posto que todos os nomes serão previamente investigados pelo FBI, o que pode levar semanas.
Bush poderá agora dispor de um orçamento de US$ 5,3 milhões e de 10.000 m2 de espaço adaptado a dois passos da Casa Branca, que lhe foram negados antes por causa da incerteza sobre o resultado das eleições.
A chave do local _na verdade, um cartão eletrônico_ foi simbolicamente entregue hoje ao vice eleito, em rápida cerimônia realizada no escritório alugado pelo comitê republicano no Estado vizinho da Virgínia, à espera do resultado da batalha eleitoral.
Para facilitar a tarefa, o presidente Clinton instalou un conselho de coordenação para a transição, encarregado de harmonizar os preparativos em curso nos diversos escalões do governo.
O presidente Clinton disse hoje que estabelecia como prioridade conseguir "uma transição harmônica e bem-sucedida" com seu sucessor republicano, filho do ex-presidente George Bush, vencido por Clinton em 1992.
Já o Senado preferiu realizar previamente, a partir do dia 4 de janeiro, as audiências com os potenciais membros da futura administração Bush, antes de o Congresso designar oficialmente o próximo presidente.
Além de sua equipe presidencial, Bush deverá cuidar de seu programa legislativo e preparar desde já o orçamento federal do ano de 2002, que ele tem obrigação legal de apresentar ao Congresso 13 dias depois de tomar posse, ou seja, no início de fevereiro.
Bush não parte do zero. Em novembro, ele encarregou o vice Cheney de organizar a transição, e anunciou a nomeação de Andrew Card como eventual secretário-geral da Casa Branca.
Esses dois homens, ex-membros da administração de Bush pai, conhecem os meandros da Casa Branca, pois já participaram de várias transições.
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