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19/12/2000
-
09h13
da Reuters
em Washington
O presidente eleito dos EUA, George W. Bush, estava pronto para se encontrar hoje com o atual governante do país, Bill Clinton, e se reunir depois com o vice-presidente Al Gore, o homem que derrotou na acirrada disputa eleitoral do país.
O republicano Bush deve se encontrar com o democrata Clinton no Salão Oval da Casa Branca, sede do governo norte-americano. A cena promete ser um espetáculo irônico marcado por profundas diferenças partidárias. Oito anos atrás, Clinton tomou a Presidência do pai de Bush, George Bush, impedindo-o de se eleger para um segundo mandato.
O republicano, que será empossado como o 43º presidente dos EUA em 20 de janeiro de 2001, reúne-se depois separadamente com Gore, que reconheceu ter perdido a eleição no dia 13 deste mês depois de uma batalha de 36 dias nas cortes do país em torno da contagem de votos no Estado da Flórida.
Assessores de Clinton previram um encontro cordial com Bush, apesar de, durante a campanha eleitoral, os republicanos terem prometido "restaurar a honra e a dignidade" da Casa Branca, uma referência velada ao escândalo que levou o atual presidente dos EUA a enfrentar um processo de impeachment em 1998, por causa do caso Monica Lewinsky. Clinton acabou absolvido pelo Senado no ano passado.
O líder norte-americano disse ontem que iria "fazer o que puder para ajudar o presidente eleito Bush a ter uma boa transição".
Depois de almoçar com Clinton, Bush visitará o candidato democrata derrotado em sua residência oficial.
Na véspera de receber seu sucessor republicano, Clinton afirmou não ter ficado surpreso com a decisão dos juízes da Suprema Corte que colocou fim às chances de Gore. Por cinco votos contra quatro, os juízes decidiram cancelar a recontagem de votos na Flórida, o que deu a vitória a Bush.
Questionado sobre se havia se surpreendido, o presidente declarou: "Não, depois de oito anos em Washington, não fiquei surpreso. Eles tinham o poder para fazer isso e fizeram. Devemos aceitar isso porque o país tem de continuar".
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Bush prepara-se para encontrar Clinton e Gore em Washington
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em Washington
O presidente eleito dos EUA, George W. Bush, estava pronto para se encontrar hoje com o atual governante do país, Bill Clinton, e se reunir depois com o vice-presidente Al Gore, o homem que derrotou na acirrada disputa eleitoral do país.
O republicano Bush deve se encontrar com o democrata Clinton no Salão Oval da Casa Branca, sede do governo norte-americano. A cena promete ser um espetáculo irônico marcado por profundas diferenças partidárias. Oito anos atrás, Clinton tomou a Presidência do pai de Bush, George Bush, impedindo-o de se eleger para um segundo mandato.
O republicano, que será empossado como o 43º presidente dos EUA em 20 de janeiro de 2001, reúne-se depois separadamente com Gore, que reconheceu ter perdido a eleição no dia 13 deste mês depois de uma batalha de 36 dias nas cortes do país em torno da contagem de votos no Estado da Flórida.
Assessores de Clinton previram um encontro cordial com Bush, apesar de, durante a campanha eleitoral, os republicanos terem prometido "restaurar a honra e a dignidade" da Casa Branca, uma referência velada ao escândalo que levou o atual presidente dos EUA a enfrentar um processo de impeachment em 1998, por causa do caso Monica Lewinsky. Clinton acabou absolvido pelo Senado no ano passado.
O líder norte-americano disse ontem que iria "fazer o que puder para ajudar o presidente eleito Bush a ter uma boa transição".
Depois de almoçar com Clinton, Bush visitará o candidato democrata derrotado em sua residência oficial.
Na véspera de receber seu sucessor republicano, Clinton afirmou não ter ficado surpreso com a decisão dos juízes da Suprema Corte que colocou fim às chances de Gore. Por cinco votos contra quatro, os juízes decidiram cancelar a recontagem de votos na Flórida, o que deu a vitória a Bush.
Questionado sobre se havia se surpreendido, o presidente declarou: "Não, depois de oito anos em Washington, não fiquei surpreso. Eles tinham o poder para fazer isso e fizeram. Devemos aceitar isso porque o país tem de continuar".
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