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26/12/2000
-
22h00
da Folha Online
A tragédia com o submarino nuclear russo Kursk, que fazia manobras militares no mar de Barents (norte da Rússia) e naufragou em 12 de agosto, causando a morte de seus 118 tripulantes, expôs ao mundo a derrocada do poder militar da Rússia. As reais causas do acidente ainda continuam desconhecidas.
Autoridades russas afirmam que há três hipóteses para o naufrágio: colisão com outro submarino, explosão de uma mina da 2ª Guerra Mundial ou uma explosão a bordo, que teria detonado um torpedo do submarino. A primeira é considerada pela Rússia como a mais provável, mas nenhum país a endossa.
A suspeita de que os tripulantes não morreram no momento do naufrágio foi desfeita no dia 26 outubro. Naquele dia, equipes de resgate encontraram um bilhete no corpo de um dos tripulantes, que trazia um relato de instantes após o acidente. Descobriu-se, então, que 23 membros tiveram uma trágica sobrevida, com pouco ar e sem luz. No dia 7 de novembro terminaram as operações de resgate, que recuperaram apenas 12 dos 118 corpos. Devido à dificuldade de acesso e ao alto custo dos trabalhos, o Kursk ainda permanece no fundo do mar, a 150 metros de profundidade.
Clique aqui para ler especial sobre o naufrágio
Clique aqui para ver toda a retrospectiva do ano 2000
RETROSPECTIVA: Naufrágio do Kursk evidencia declínio militar russo
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A tragédia com o submarino nuclear russo Kursk, que fazia manobras militares no mar de Barents (norte da Rússia) e naufragou em 12 de agosto, causando a morte de seus 118 tripulantes, expôs ao mundo a derrocada do poder militar da Rússia. As reais causas do acidente ainda continuam desconhecidas.
Autoridades russas afirmam que há três hipóteses para o naufrágio: colisão com outro submarino, explosão de uma mina da 2ª Guerra Mundial ou uma explosão a bordo, que teria detonado um torpedo do submarino. A primeira é considerada pela Rússia como a mais provável, mas nenhum país a endossa.
A suspeita de que os tripulantes não morreram no momento do naufrágio foi desfeita no dia 26 outubro. Naquele dia, equipes de resgate encontraram um bilhete no corpo de um dos tripulantes, que trazia um relato de instantes após o acidente. Descobriu-se, então, que 23 membros tiveram uma trágica sobrevida, com pouco ar e sem luz. No dia 7 de novembro terminaram as operações de resgate, que recuperaram apenas 12 dos 118 corpos. Devido à dificuldade de acesso e ao alto custo dos trabalhos, o Kursk ainda permanece no fundo do mar, a 150 metros de profundidade.
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