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05/01/2001
-
19h32
da France Presse
em Washington
Democratas e republicanos brigam a portas fechadas pelo controle do Congresso, mas em público adotam posturas bipartidárias, à medida que se aproxima a posse do presidente eleito George W Bush, em 20 de janeiro.
Os republicanos vão controlar ambas as Câmaras e o Poder Executivo pela primeira vez desde 1995, mas as diferenças são tão estreitas e a vitória dos republicanos tão apertada, que os democratas não devem ceder terreno com tanta facilidade.
O Senado está dividido meio a meio entre os dois partidos e, na Câmara de Representantes, os republicanos têm maioria entre os 435 membros com uma diferença de apenas dez cadeiras. Com isso, já começou a disputa para ver como serão distribuídos os cargos dos principais comitês do Senado.
"Se temos 100 lugares e 50 são republicanos e 50 são democratas, isto é um empate", disse o senador democrata Byron Dorgan, enquanto o chefe de seu partido na Câmara, Tom Daschle, e o líder da atual minoria republicana, Trent Lott, discutiam o tema a portas fechadas.
Os republicanos reivindicam liderar as comissões, alegando que o vice-presidente eleito Richard Cheney decidirá no caso de votações empatadas.
"Um senado dividido desta forma significa que qualquer questão deverá ser resolvida pelos líderes e isto terá um profundo efeito sobre o que os comitês produzirem", disse Lee Hamilton, que depois de 34 anos no Congresso, dirige um centro acadêmico.
"Ao instalar este histórico Congresso, estamos nos dispondo a trabalhar juntos, de boa fé, pelos assuntos públicos", disse Daschle ao abrir ontem o 107o período da casa.
"Encontraremos formas de trabalhar juntos", acrescentou o senador Lott.
Os comitês são os que decidem os assuntos que são enviados a plenário e, uma vez em discussão, é necessário o voto de 60 senadores para garantir a aprovação de um projeto.
O Senado toma decisões relacionadas a assuntos de política externa, como a ratificação de tratados internacionais, e aprova a nomeação de diversos funcionários, entre eles os integrantes da Presidência.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Democratas e republicanos lutam pelo controle do Congresso
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em Washington
Democratas e republicanos brigam a portas fechadas pelo controle do Congresso, mas em público adotam posturas bipartidárias, à medida que se aproxima a posse do presidente eleito George W Bush, em 20 de janeiro.
Os republicanos vão controlar ambas as Câmaras e o Poder Executivo pela primeira vez desde 1995, mas as diferenças são tão estreitas e a vitória dos republicanos tão apertada, que os democratas não devem ceder terreno com tanta facilidade.
O Senado está dividido meio a meio entre os dois partidos e, na Câmara de Representantes, os republicanos têm maioria entre os 435 membros com uma diferença de apenas dez cadeiras. Com isso, já começou a disputa para ver como serão distribuídos os cargos dos principais comitês do Senado.
"Se temos 100 lugares e 50 são republicanos e 50 são democratas, isto é um empate", disse o senador democrata Byron Dorgan, enquanto o chefe de seu partido na Câmara, Tom Daschle, e o líder da atual minoria republicana, Trent Lott, discutiam o tema a portas fechadas.
Os republicanos reivindicam liderar as comissões, alegando que o vice-presidente eleito Richard Cheney decidirá no caso de votações empatadas.
"Um senado dividido desta forma significa que qualquer questão deverá ser resolvida pelos líderes e isto terá um profundo efeito sobre o que os comitês produzirem", disse Lee Hamilton, que depois de 34 anos no Congresso, dirige um centro acadêmico.
"Ao instalar este histórico Congresso, estamos nos dispondo a trabalhar juntos, de boa fé, pelos assuntos públicos", disse Daschle ao abrir ontem o 107o período da casa.
"Encontraremos formas de trabalhar juntos", acrescentou o senador Lott.
Os comitês são os que decidem os assuntos que são enviados a plenário e, uma vez em discussão, é necessário o voto de 60 senadores para garantir a aprovação de um projeto.
O Senado toma decisões relacionadas a assuntos de política externa, como a ratificação de tratados internacionais, e aprova a nomeação de diversos funcionários, entre eles os integrantes da Presidência.
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