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12/01/2001 - 14h57

Popularidade de Clinton continua alta

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da AP
em Washington

A popularidade do presidente Bill Clinton se mantém em altos níveis a apenas uma semana de ele deixar a Casa Branca, apesar de um grupo de conservadores o detestar e o considerar como um dos piores presidentes da história dos Estados Unidos.

Nada disto é uma surpresa para Beckie Moore, que tem recebido visitantes de todo o mundo na casa onde nasceu Clinton, em Hope, Arkansas. Ali, alguns expressam sua indignação, outros sua lealdade, e recentemente, é notório que diminuem cada vez mais as opiniões contra o presidente.

"É bastante surpreendente. Podemos sentir uma melhoria nos sentimentos gerais em relação a ele", disse Moore, diretora-executiva da fundação que administra o lugar do nascimento do presidente.

"Muitos que têm vindo recentemente se mostram desconsolados porque ele deixará a Casa Branca".

Uma pesquisa publicada ontem pelo Centro de Investigação Pew para sugeriu que o fenômeno que Beckie Moore está sentindo na casa de Hope reflete uma mudança nas opiniões em todo o país.

O número de pessoas que considera Clinton de forma favorável tem aumentado em quase dois terços da população. Uma maioria, de 6 entre 10 pessoas, aprova seu desempenho.

A porcentagem estava dividida em maio quando uma metade o considerava favoravelmente e a outra metade não. Esse parecia ser o resultado de uma mistura de julgamentos sobre seus atributos pessoais e seu desempenho no cargo.

O sentimento hostil em relação ao presidente, que sempre mexe com os setores conservadores, foi sentido na pequena casa de Hope quando Clinton admitiu sua aventura amorosa com a estágiária Monica Lewinsky.

"Nunca vi uma pessoa que atraia tanto amor e tanto ódio", disse Moore. "Os que o amam, absolutamente o adoram, sabem que ele tem seus erros, mas não se importam com isso", enquanto que outros "vêm visitar a casa apenas para poder externar seu nojo conosco".

Uma maioria dos entrevistados, entre 3 e 7 de janeiro, deram crédito pelo progresso da economia, do emprego, as relações raciais e a luta contra o déficit orçamento
 

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