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12/01/2001
-
17h12
da Reuters
em Bruxelas (Bélgica)
Um consórcio internacional revelou hoje um plano de US$ 70 milhões (cerca de R$ 136,9 milhões) para tirar o submarino nuclear Kursk do fundo do mar de Barents (Norte da Rússia) e rebocá-lo até um porto com uma imensa balsa, para evitar um desastre ambiental.
A Fundação Kursk, com sede em Bruxelas (capital da Bélgica), disse esperar que a operação seja realizada em meados deste ano, quando as condições climáticas na região são mais amenas. O cronograma, porém, depende da contribuição de potenciais doadores para que seja efetivado.
O Kursk naufragou em agosto passado, matando todos os 118 tripulantes a bordo. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas a principal hipótese considerada pelo Exército russo é a de que houve uma colisão com um submarino estrangeiro.
"Salvar o Kursk é tecnicamente possível e ambientalmente seguro", disse Alexander Bessmertnykh, um ex-chanceler russo e co-presidente da Fundação Kursk. "Não há dúvidas de que a embarcação não deve ser deixada onde está. Ela deve ser içada para evitar qualquer dano ambiental no futuro."
O outro co-presidente do projeto, Willem van Eekelen, ex-chanceler holandês, afirmou que o risco para a vida Marinha da região aumentava com a demora em agir. "Ao longo do tempo, o risco de corrosão do casco do submarino aumenta. O quanto mais esperarmos, mais difícil será para suspender o Kursk", disse. Van Eekelen afirmou que não havia, por enquanto, indícios de danos imediatos ao meio ambiente.
Especialistas da fundação mostraram, com a ajuda de animações, como cerca de 20 buracos seriam feitos no casco externo do Kursk. Cabos presos a esses buracos seriam ligados a um guindaste, que puxaria o submarino, atualmente a cerca de 100 metros de profundidade.
O Kursk seria içado até estar debaixo da balsa para depois ser transportado, sob escolta, até o porto russo de Murmansk.
Apenas alguns dos corpos dos 118 marinheiros mortos no acidente foram resgatados, por causa das dificuldades de acesso ao local.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
Fundação revela plano para resgatar submarino russo naufragado
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da Reuters
em Bruxelas (Bélgica)
Um consórcio internacional revelou hoje um plano de US$ 70 milhões (cerca de R$ 136,9 milhões) para tirar o submarino nuclear Kursk do fundo do mar de Barents (Norte da Rússia) e rebocá-lo até um porto com uma imensa balsa, para evitar um desastre ambiental.
A Fundação Kursk, com sede em Bruxelas (capital da Bélgica), disse esperar que a operação seja realizada em meados deste ano, quando as condições climáticas na região são mais amenas. O cronograma, porém, depende da contribuição de potenciais doadores para que seja efetivado.
O Kursk naufragou em agosto passado, matando todos os 118 tripulantes a bordo. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas a principal hipótese considerada pelo Exército russo é a de que houve uma colisão com um submarino estrangeiro.
"Salvar o Kursk é tecnicamente possível e ambientalmente seguro", disse Alexander Bessmertnykh, um ex-chanceler russo e co-presidente da Fundação Kursk. "Não há dúvidas de que a embarcação não deve ser deixada onde está. Ela deve ser içada para evitar qualquer dano ambiental no futuro."
O outro co-presidente do projeto, Willem van Eekelen, ex-chanceler holandês, afirmou que o risco para a vida Marinha da região aumentava com a demora em agir. "Ao longo do tempo, o risco de corrosão do casco do submarino aumenta. O quanto mais esperarmos, mais difícil será para suspender o Kursk", disse. Van Eekelen afirmou que não havia, por enquanto, indícios de danos imediatos ao meio ambiente.
Especialistas da fundação mostraram, com a ajuda de animações, como cerca de 20 buracos seriam feitos no casco externo do Kursk. Cabos presos a esses buracos seriam ligados a um guindaste, que puxaria o submarino, atualmente a cerca de 100 metros de profundidade.
O Kursk seria içado até estar debaixo da balsa para depois ser transportado, sob escolta, até o porto russo de Murmansk.
Apenas alguns dos corpos dos 118 marinheiros mortos no acidente foram resgatados, por causa das dificuldades de acesso ao local.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
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