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16/01/2001
-
12h18
da France Presse
em Washington
O futuro presidente norte-americano, George W. Bush, tentará reativar a liberalização do comércio mundial, concentrando seus esforços em chegar a um acordo de livre comércio com a América Latina.
"O governo Bush desenvolverá uma política comercial muito ativa e agressiva para permitir aos Estados Unidos conduzir de novo o processo de liberalização do comércio", afirmou Fred Bergsten, diretor do Instituto para a Economia Internacional, um influente órgão privado de pesquisa em Washington.
O atual presidente norte-americano, Bill Clinton, também se comprometeu em matéria de abertura de mercados externos, um dos cavalos de batalha de sua política externa ao chegar à Casa Branca, mas a falta de apoio de um Congresso dominado pelos republicanos limitou seus esforços neste sentido nos últimos anos de seu mandato.
"A equipe de Clinton estava muito submetida à influência dos sindicatos e insistia excessivamente em questões controvertidas que tornavam mais difícil conseguir um sucesso internacionalmente e atingir um consenso nos Estados Unidos em matéria de livre comércio", afirmou Bergsten.
O grande fracasso da conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Seattle, em dezembro de 1999, para lançar um novo ciclo de negociações multilaterais, foi atribuído principalmente à influência exercida sobre o governo norte-americano, a menos de um ano das eleições presidenciais, pela central sindical AFL-CIO, por grupos de proteção do meio-ambiente e pelo restante dos movimentos antiglobalização.
Bush, que várias vezes afirmou "a importância do sistema econômico internacional e do comércio mundial" para a segurança nacional dos Estados Unidos, disse que a América Latina é uma prioridade. "A prosperidade dos Estados Unidos dependerá no século 21 de seus vizinhos americanos do Norte e do Sul", disse ele em sua campanha eleitoral.
A primeira grande iniciativa de Bush será lançada em abril próximo em Quebec (Canadá), durante a Cúpula das Américas, afirmou Bergsten.
O futuro mandatário espera promover com ênfase seu projeto de criar uma zona de livre comércio da Terra do Fogo (ao sul da Argentina) até Yukón (no Alasca), criando assim um amplo mercado de mais de 800 milhões de consumidores, tomando como modelo o Tratado de Livre Comércio da América do Norte, entre Estados Unidos, Canadá e México.
Bush tentará reativar liberalização do comércio mundial
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da France Presse
em Washington
O futuro presidente norte-americano, George W. Bush, tentará reativar a liberalização do comércio mundial, concentrando seus esforços em chegar a um acordo de livre comércio com a América Latina.
"O governo Bush desenvolverá uma política comercial muito ativa e agressiva para permitir aos Estados Unidos conduzir de novo o processo de liberalização do comércio", afirmou Fred Bergsten, diretor do Instituto para a Economia Internacional, um influente órgão privado de pesquisa em Washington.
O atual presidente norte-americano, Bill Clinton, também se comprometeu em matéria de abertura de mercados externos, um dos cavalos de batalha de sua política externa ao chegar à Casa Branca, mas a falta de apoio de um Congresso dominado pelos republicanos limitou seus esforços neste sentido nos últimos anos de seu mandato.
"A equipe de Clinton estava muito submetida à influência dos sindicatos e insistia excessivamente em questões controvertidas que tornavam mais difícil conseguir um sucesso internacionalmente e atingir um consenso nos Estados Unidos em matéria de livre comércio", afirmou Bergsten.
O grande fracasso da conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Seattle, em dezembro de 1999, para lançar um novo ciclo de negociações multilaterais, foi atribuído principalmente à influência exercida sobre o governo norte-americano, a menos de um ano das eleições presidenciais, pela central sindical AFL-CIO, por grupos de proteção do meio-ambiente e pelo restante dos movimentos antiglobalização.
Bush, que várias vezes afirmou "a importância do sistema econômico internacional e do comércio mundial" para a segurança nacional dos Estados Unidos, disse que a América Latina é uma prioridade. "A prosperidade dos Estados Unidos dependerá no século 21 de seus vizinhos americanos do Norte e do Sul", disse ele em sua campanha eleitoral.
A primeira grande iniciativa de Bush será lançada em abril próximo em Quebec (Canadá), durante a Cúpula das Américas, afirmou Bergsten.
O futuro mandatário espera promover com ênfase seu projeto de criar uma zona de livre comércio da Terra do Fogo (ao sul da Argentina) até Yukón (no Alasca), criando assim um amplo mercado de mais de 800 milhões de consumidores, tomando como modelo o Tratado de Livre Comércio da América do Norte, entre Estados Unidos, Canadá e México.
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