Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/01/2001 - 15h11

Ativistas pedem na Justiça acesso à parada de posse de Bush

Publicidade

da Reuters
em Washington

Ativistas políticos disseram ontem estar procurando uma ordem de emergência de um tribunal para garantir que possam organizar protestos durante a parada que ocorre no sábado para marcar a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, George W. Bush.

A organização International Action Center, uma coalizão de grupos políticos, disse hoje que vai requerer que seja impetrado um mandado contra o governo norte-americano e a polícia de Washington num tribunal do distrito da capital dos EUA.

O tribunal deverá analisar, entre outras coisas, um plano traçado pela polícia de Washington para supervisionar, em vários pontos de controle, as pessoas que se aproximam do percurso da parada.

Mais policiais do que nunca estarão trabalhando na posse de Bush, entre eles 3.600 policiais do distrito federal e cerca de 1.600 dos Estados vizinhos de Virgínia, Maryland e Pensilvânia.

Também terão agentes atuando na posse o Serviço Secreto, o FBI e a Polícia de Parques e Áreas de Lazer, informou na segunda-feira o chefe de polícia de Washington, Terrance Gainer.

Em coletiva de imprensa, o Centro de Ação Internacional afirmou que os pontos de controle têm pouco ou nada a ver com a segurança de Bush ou da parada, que vai percorrer a avenida Pensilvânia, entre o Capitólio e a Casa Branca, e que visariam deter aqueles que querem fazer uso de seu direito ao protesto, protegido pela primeira emenda constitucional norte-americana.

Entre os manifestantes, alguns querem acusar Bush de "roubar" as eleições durante a recontagem dos votos na Flórida, outros são adversários da pena de morte e ainda outros são adversários políticos do polêmico candidato a secretário da Justiça, John Ashcroft.

Entre os manifestantes, provavelmente estarão alguns que participaram dos protestos violentos contra uma reunião comercial global em Seattle, em 1999, e contra o Banco Mundial e o FMI, em Washington, em abril do ano passado.

  • Leia mais no especial Eleições nos EUA
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página