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17/01/2001 - 18h13

Indicada por Bush para Secretaria do Interior enfrenta crítica

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da Reuters
em Washington

A mulher escolhida pelo presidente eleito dos EUA, George W. Bush, para chefiar a Secretaria do Interior, Gale Norton, comparecerá ao Senado do país amanha esperando poder responder à críticas de grupos ambientalistas.

Mesmo admitindo que são poucas as chances de esses grupos conseguirem impedir a nomeação de Norton, foram veiculadas propagandas de rádio e de TV criticando a ex-secretária de Justiça do Colorado, chamada de "extremista antiambiental" ligada às indústrias do petróleo, do gás natural e da mineração.

Grupos de defesa dos direitos civis, liderados por uma associação de negros, a NAACP, uniram-se à campanha acusando Norton de ter sido racialmente insensível em um discurso feito em 1996.

Até mesmo o grupo Republicanos pela Proteção do Meio Ambiente pediu que o presidente eleito, também um republicano, encontre outra pessoa para dirigir a pasta, responsável pela preservação de terras do governo federal e pela proteção de espécies ameaçadas de extinção.

Assessores de Bush argumentam que grupos esquerdistas estavam distorcendo o passado de Norton.

"Ela é uma boa republicana. E uma defensora enérgica do meio ambiente", afirmou James Nicholson, presidente do Comitê Nacional Republicano.

Amanhã, o Senado realiza uma sessão em que deve votar se aprova ou não a indicação de Norton para a Secretaria do Interior.

Apesar da crescente oposição a sua nomeação, o republicano Frank Murkowski, do Comitê de Energia, previu que Norton seria aprovada.

Mesmo os grupos que se opõem a ela admitem ser difícil impedir que a indicada de Bush assuma seu posto.
 

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