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25/01/2001
-
17h54
da AP
em Puerto Baquerizo, Ilha Galápagos
O comandante do navio que provocou um grande vazamento de combustível nas águas do arquipélago de Galápagos, admitiu que cometeu um erro lamentável "por excesso de confiança".
Tarquino Arévalo, 58 anos, comandante do navio-tanque equatoriano Jéssica, reconheceu que errou em depoimento divulgado hoje, enquanto era submetido a tratamento médico devido a uma crise de fundo nervoso, segundo informação oficial.
O comandante foi detido temporariamente na base naval deste porto da ilha San Cristóbal e agora está proibido de deixar a ilha, assim como seus 12 tripulantes, enquanto durar a investigação do caso. Outro tripulante foi levado ontem para o continente, ferido em uma perna.
Em seu depoimento, há dois dias, sobre o acidente, o comandante admitiu que no último dia 16, quando seu barco encalhou, ao se aproximar do porto, ele, por excesso de confiança, pelo fato de conhecer a área, deixou de usar o radar.
Arévalo explicou que, por não observar o radar, confundiu uma bóia com um farol, levando o barco por um setor de águas rasas, de 1,7 metro de profundidade, onde encalhou no fundo arenoso a 500 metros da praia.
Três dias depois que o barco encalhou, e após infrutíferas tentativas de fazê-lo flutuar novamente, ocorreu uma rachadura no casco, pela qual começaram a vazar mais de 170 mil dos 243 mil galões que transportava para abastecer barcos de turismo.
A poluição de uma grande área colocou em risco espécies animais únicas no mundo, como lobos e tartarugas marinhas, além de vários tipos de aves.
Até agora, contudo, informou-se apenas sobre a morte de um pelicano e da contaminação de alguns lobos marinhos e pelicanos, que foram resgatados, limpos e devolvidos ao mar em segurança.
Um novo depoimento de Arévalo, marcado para hoje, foi suspenso porque ele apresentou uma "moderada contratura muscular na região lombar e agudas dores abdominais devido à tensão nervosa", como explicou o doutor Franklin Espinosa, médico da clínica da base naval para a qual ele foi levado.
"Psicologicamente, não está equilibrado e por isso precisa de ajuda especializada", acrescentou o médico.
Comandante admite que errou no acidente em Galápagos
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em Puerto Baquerizo, Ilha Galápagos
O comandante do navio que provocou um grande vazamento de combustível nas águas do arquipélago de Galápagos, admitiu que cometeu um erro lamentável "por excesso de confiança".
Tarquino Arévalo, 58 anos, comandante do navio-tanque equatoriano Jéssica, reconheceu que errou em depoimento divulgado hoje, enquanto era submetido a tratamento médico devido a uma crise de fundo nervoso, segundo informação oficial.
O comandante foi detido temporariamente na base naval deste porto da ilha San Cristóbal e agora está proibido de deixar a ilha, assim como seus 12 tripulantes, enquanto durar a investigação do caso. Outro tripulante foi levado ontem para o continente, ferido em uma perna.
Em seu depoimento, há dois dias, sobre o acidente, o comandante admitiu que no último dia 16, quando seu barco encalhou, ao se aproximar do porto, ele, por excesso de confiança, pelo fato de conhecer a área, deixou de usar o radar.
Arévalo explicou que, por não observar o radar, confundiu uma bóia com um farol, levando o barco por um setor de águas rasas, de 1,7 metro de profundidade, onde encalhou no fundo arenoso a 500 metros da praia.
Três dias depois que o barco encalhou, e após infrutíferas tentativas de fazê-lo flutuar novamente, ocorreu uma rachadura no casco, pela qual começaram a vazar mais de 170 mil dos 243 mil galões que transportava para abastecer barcos de turismo.
A poluição de uma grande área colocou em risco espécies animais únicas no mundo, como lobos e tartarugas marinhas, além de vários tipos de aves.
Até agora, contudo, informou-se apenas sobre a morte de um pelicano e da contaminação de alguns lobos marinhos e pelicanos, que foram resgatados, limpos e devolvidos ao mar em segurança.
Um novo depoimento de Arévalo, marcado para hoje, foi suspenso porque ele apresentou uma "moderada contratura muscular na região lombar e agudas dores abdominais devido à tensão nervosa", como explicou o doutor Franklin Espinosa, médico da clínica da base naval para a qual ele foi levado.
"Psicologicamente, não está equilibrado e por isso precisa de ajuda especializada", acrescentou o médico.
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