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14/02/2001
-
14h58
da France Presse, em San Salvador
Os 260 mortos registrados até agora no terremoto de 6,1 graus na escala Richter, que atingiu El Salvador ontem, somaram-se aos 827 deixados pelo terremoto de 13 de janeiro e os 80 mil desabrigados, ao 1,1 milhão de há um mês. O país conta com uma população total de 6,1 milhões.
De acordo com relatórios da presidência salvadorenha, centenas de casas, escolas, colégios, igrejas e edificios públicos transformaram-se em escombros em apenas 20 segundos, o quanto durou o terremoto iniciado às 8h22 locais de ontem (12h22 de Brasília), que alcançou a magnitude de 6,1 graus na escala Richter, com epicentro em San Pedro Nonualco (60 quilômetros a oeste de San Salvador) e uma profundidade focal de 8,2 quilômetros.
Durante a madrugada de hoje, centenas de civis, soldados e policiais trabalharam na remoção de escombros, em busca de sobreviventes, sobretudo nos departamentos de San Vicente, La Paz, Cuscatlán, La Libertad e San Salvador, os mais afetados.
"Os soldados buscaram sobreviventes com lanternas em povoados arrasados pelo terremoto que não dispunham de eletricidade e que tiveram as comunicações cortadas com o restante do território", disse o porta-voz do Exército, coronel Rigoberto Alas.
O presidente Francisco Flores fez um veemente apelo por ajuda à comunidade internacional.
Em bairros da periferia da capital e cidades como San Vicente, centenas de pessoas passaram a noite nas ruas, suportando fome e frio, temerosas de novos tremores, enquanto outras buscavam entre os escombros os familiares desaparecidos.
A TV prosseguia difundindo imagens dramáticas, como o caso de uma escola no município de Candelaria, 40 quilômetros a leste da capital, onde cerca de 20 crianças ficaram soterradas junto com a professora.
Esta manhã, helicópteros do Exército voltaram aos trabalhos de salvamento, em busca de sobreviventes em aldeias que tiveram seus acessos cortados pela destruição de estradas e de pontes.
Terremotos em El Salvador devastam população e território
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Os 260 mortos registrados até agora no terremoto de 6,1 graus na escala Richter, que atingiu El Salvador ontem, somaram-se aos 827 deixados pelo terremoto de 13 de janeiro e os 80 mil desabrigados, ao 1,1 milhão de há um mês. O país conta com uma população total de 6,1 milhões.
De acordo com relatórios da presidência salvadorenha, centenas de casas, escolas, colégios, igrejas e edificios públicos transformaram-se em escombros em apenas 20 segundos, o quanto durou o terremoto iniciado às 8h22 locais de ontem (12h22 de Brasília), que alcançou a magnitude de 6,1 graus na escala Richter, com epicentro em San Pedro Nonualco (60 quilômetros a oeste de San Salvador) e uma profundidade focal de 8,2 quilômetros.
Durante a madrugada de hoje, centenas de civis, soldados e policiais trabalharam na remoção de escombros, em busca de sobreviventes, sobretudo nos departamentos de San Vicente, La Paz, Cuscatlán, La Libertad e San Salvador, os mais afetados.
"Os soldados buscaram sobreviventes com lanternas em povoados arrasados pelo terremoto que não dispunham de eletricidade e que tiveram as comunicações cortadas com o restante do território", disse o porta-voz do Exército, coronel Rigoberto Alas.
O presidente Francisco Flores fez um veemente apelo por ajuda à comunidade internacional.
Em bairros da periferia da capital e cidades como San Vicente, centenas de pessoas passaram a noite nas ruas, suportando fome e frio, temerosas de novos tremores, enquanto outras buscavam entre os escombros os familiares desaparecidos.
A TV prosseguia difundindo imagens dramáticas, como o caso de uma escola no município de Candelaria, 40 quilômetros a leste da capital, onde cerca de 20 crianças ficaram soterradas junto com a professora.
Esta manhã, helicópteros do Exército voltaram aos trabalhos de salvamento, em busca de sobreviventes em aldeias que tiveram seus acessos cortados pela destruição de estradas e de pontes.
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