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09/03/2001 - 13h15

Policial sérvio morre em ataque guerrilheiro

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da Reuters, em Belgrado

Um policial sérvio foi morto em um ataque guerrilheiro da etnia albanesa no sul da Sérvia, próximo à violenta fronteira com Kosovo, afirmou hoje o ministro iugoslavo do Interior, Zoran Zivkovic.

"Uma hora atrás, o policial Stanko Miladinovic morreu em consequência de um ataque de morteiro na localidade de Lucane'', disse Zivckovic em Belgrado, sem dar maiores detalhes.

O ataque ao posto policial aconteceu um dia depois de representantes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) proporem que tropas sérvias da Iugoslávia entrassem na zona entre a Sérvia, a província de Kosovo e a República da Macedônia. A presença delas na área poderia conter o avanço dos guerrilheiros albaneses.

Nas últimas semanas, a violência étnica também chegou à Macedônia, país com população mista eslava e albanesa. Hoje, em Skopje, o ministério do Interior macedônio disse que seus policiais continuavam sob fogo cerrado dos albaneses, em uma região montanhosa. Um policial havia morrido na ontem.

Por causa da violência, a Macedônia fechou hoje as fronteiras com Kosovo, o que interrompeu o transporte de suprimentos e a passagem de estrangeiros que trabalham na província.

Nebojsa Covic, vice-primeiro-ministro sérvio, disse que espera assinar amanhã um cessar-fogo com as guerrilhas que atuam no vale do Presevo, no sul da Sérvia (país, que, junto com Montenegro, forma a Iugoslávia).

Segundo ele, os responsáveis pela morte do policial em Lucane não querem a paz. ``É claro que esses vão sofrer as consequências.''

Nos últimos doze meses, mais de 30 pessoas morreram no sul da Sérvia por causa da violência envolvendo os albaneses de Kosovo (província iugoslava controlada pela Otan). Na última quarta-feira (7), uma mina explodiu matando três soldados iugoslavos.

O presidente da Iugoslávia, Vojislav Kostunica, aceitou o plano da Otan, mas acusou a aliança de enviar tropas para resolver um problema que deveria ser resolvido internamente.

Para a Otan, os comentários de Kostunica são "inúteis e pobres."
 

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